quarta-feira, 12 de junho de 2013

Celebração para jovens: A Conversão

Olá, Povo de Deus!  
Turminha abençoada!

Quanto mais me aprofundo nas formações catequéticas, vejo o quão importante são as celebrações... se você não tem por hábito utilizá-las em seus encontros... renda-se a este recurso... você verá os frutos que produzirão! 

A base para a celebração está aqui, peça ao Espírito Santo que lhe inspire criatividade para enriquecê-la!  Prepare o ambiente, cartazes... recadinhos.  Tire fotos e depois mostre para nós!

A Conversão

Motivação: A conversão nos convida a rever nossa convivência e as atitudes que tomamos em nossos relacionamentos.

Símbolo: Uma bacia com cinza.

Objetivo: Motivar os catequizandos a pedirem desculpas e perdão, respeitar a alteridade e as diferenças.

Catequista: Para encontrar o  perdão, jejua-se (Jz 20,26; 1Rs 21,8), rasgam-se as vestes e a pessoa se veste de saco (1Rs 20,31; 2Rs 6,30; Is 22,12), deita-se sobre a cinza (Is 58,5), fazem-se ouvir gemidos e gritos de luto (Jz 2,4), elaboram-se formulários de lamentações e de súplica (Sl 60; 74; 79; 83), recorre-se a ritos e sacrifícios expiatórios (Nm 16,5-15), faz-se uma confissão coletiva dos pecados (Jz 10,10).

Catequizandos: Senhor, que a penitência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal.

Leitor 1: O convite à penitência constitui-se num aspecto essencial da pregação profética (Jr 25,3-6). Amós, profeta da justiça, não se contenta em denunciar os pecados. Diz que é preciso buscar o bem e não o mal, odiar o mal e amar o bem (Am 5,14).
Catequizandos: Isso implica uma correção da conduta e uma leal prática da justiça.

Leitor 2: O profeta Oseias exige igualmente um real afastamento da iniquidade, especialmente da idolatria, e promete que, em troca, Deus concederá o seu favor e afastará a sua ira (Os 14,2-9). Condena as conversões superficiais que não podem trazer fruto algum e insiste no caráter interior da verdadeira conversão, inspirada no amor e no conhecimento de Deus (Os 6,1-6).

Catequizandos: Somos pó e ao pó haveremos de voltar.

Leitor 3: O profeta Isaías recomenda que somente a conversão pode trazer a salvação, pois o culto nada é (Is 1,11-15), quando não há uma submissão prática à vontade divina (Is 1,16). Miqueias diz que é preciso haver justiça, piedade e humildade. O profeta Sofonias fala em humildade e sinceridade (Sf 2,3; 3,13s). Os filhos rebeldes não devem apenas chorar e suplicar confessando de seus pecados (Jr 3,21-25), mas mudar de conduta e circuncidar o coração (Jr 4,1).

Catequizandos: Troquemos nossa veste por cinzas. Choremos, jejuando, diante da face do Senhor. Cheio de bondade é o nosso Deus, capaz de perdoar nossos pecados (Est 13,17).

Leitor 4: Ezequiel adverte: Rejeitai para longe as transgressões que haveis cometido e fazei-vos uma coração nono e um espírito novo.

Catequizandos: Convertei-vos e haveis de viver (Ez 18,31s).

Leitor 5: Insiste no caráter pessoal da conversão: cada qual só pode responder por si mesmo, a cada qual se retribuirá conforme a sua própria conduta (Ez 3,16-21). A doutrina profética da conversão se traduz em oração, na confissão das culpas, no pedido da purificação interior, no apelo à graça capaz de transformar o coração e na orientação para uma vida fervorosa.

Catequizandos: Tem piedade de mim, ó Deus, por teu amor! Por tua grande compaixão, apaga a minha culpa. Lava-me da minha injustiça e purifica-me do meu pecado. Porque eu reconheço a minha culpa, e o meu pecado está sempre na minha frente. Pequei contra ti, somente contra ti, praticando o que é mau aos teus olhos (Sl 51(50),1-6).

Leitor 6: A mensagem de conversão dos profetas se encontra em toda a sua pureza na pregação de João Batista. O evangelista Lucas assim resume sua missão: Ele trará de volta muitos filhos de Israel para o Senhor seu Deus (Lc 1,16s).

Catequizandos: Convertei-vos, pois o Reino dos céus está próximo (Mt 3,2).

Leitor 7: Todos devem reconhecer-se pecadores, produzir um fruto que seja digno do arrependimento (Mt 3,8), assumir um comportamento novo, apropriado a seu estado de vida (Lc 3,10-14). Como sinal dessa conversão, João dá um batismo de água, que deve preparar os penitentes para o batismo de fogo e do Espírito Santo (Mt 3,11).

Catequizandos: Senhor, tu amas o coração sincero e, no íntimo, me ensinas a sabedoria. Purifica-me e eu ficarei limpo. Lava-me e eu ficarei mais branco do que a neve. Esconde dos meus pecados a tua face, e apaga toda a minha culpa. Ó Deus, cria em mim um coração puro, e renova no meu peito um espírito firme. Não me rejeites para longe da tua face, não retires de mim teu santo espírito (Sl 51(50),8-13).

Leitor 8: Jesus veio para chamar os pecadores à conversão (Lc 5,32). Todo aquele que toma consciência do seu estado de pecador pode voltar-se para Jesus com confiança, pois o Filho do Homem tem o poder de perdoar pecados (Mt 9,6). Não mudando de conduta, todos perecerão (Lc 13,1-5), à semelhança da figueira estéril (Lc 13,6-9).
Catequizandos: Senhor, abre os meus lábios, e minha boca anunciará o teu Louvor (Sl 51(50),17).

Leitor 9: Para Jesus, o que conta é a reviravolta do coração, que faz fornar a ser como criancinhas (Mt 18,3), e, depois, o esforço contínuo em buscar o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6,33). A conversão é uma graça devida à iniciativa divina: é o pastor que sai à procura da ovelha perdida (Lc 15,4). A resposta a esta graça aparece na parábola do filho pródigo, que destaca a misericórdia do Pai (L 15,11-32).

Catequizandos: Há mais alegria no céu por um pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não tem necessidade de penitência (Lc 15,7.10).
Leitor 10: Jesus sempre mostra para com os pecadores uma atitude de acolhimento (Mt 9,10-13; Lc 15,2), que desperta arrependimento (Lc 7,36-50; Lc 19,5-9), o perdão dos pecados (At 2,38). Só a penitência prepara o homem para enfrentar o juízo de Deus (At 17,30). Se a sua chegada parece tardar, é só porque Deus usa de paciência, desejando que toda pessoa não pereça e que todos, se possível, cheguem ao arrependimento (2Pd 3,9).

Catequizandos: Ajudai-nos, ó Deus salvador; pela glória do vosso nome, libertai-nos (Sl 78,9).

Catequista: A cinza simboliza o pecado, a fragilidade, a penitência e a conversão. O coração do pecador é semelhante à cinza. E o pecador que toma consciência de sua culpa confessa que ele não passa de pó e cinza (Gn 18,27), e para dar a entender aos outros e a si próprio que está convencido disso, senta-se na cinza (Jó 42,6), com ela cobre a sua cabeça (Jd 4,11-15; Ez 27,30), alimenta-se de cinza (Sl 102,10), cobre-se de pó e de cinza (Jr 6,26).

Autor: Padre Antonio  Francisco Bohn

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Extra! Extra! Boletim de Formação para Catequistas!

Olá Povo de Deus,

Olhem que coisa boa trago para vocês!  Acabou de ser postado oficialmente o primeiro Boletim de Formação para Catequistas!

"Ele será MENSAL. O projeto é fazer "formação" em material escrito para que seja partilhado com os outros catequistas da paróquia. Principalmente porque, nem todos tem acesso a internet e a material formativo." Angela Rocha.

Antonio Mansilhas e Angela Rocha  que o Espírito Santo continue frutificando vossos ministérios!  Com certeza essa ideia do Antonio foi iluminada e imediatamente  a Angela  "trabalhadora da seara de Deus" aceitou o desafio! Contem  comigo sempre!




O arquivo em PDF está no grupo do Facebook:

Espero que gostem e nos ajude a multiplicar a ideia!


Paz de Cristo!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Celebração - Encontro "A CRIAÇÃO"


Motivação: Deus criou todas as coisas e as entregou aos nossos cuidados. Nossa missão é preservar a criação.
Símbolo: Terra, plantas, sementes e frutas.

Objetivo: Mostrar a importância da ecologia e também o cuidado com a natureza e a criação, obras de Deus.

Catequista: Por ser o Criador da terra, Deus tem sobre ela direito absoluto: só Ele dispõe dos seus bens (Gn 2,16), estabelece suas leis (Ex 23,10), a faz frutificar (Sl 65), é seu Senhor (Jó 38, 4-7). Como toda criação, ele deve louvá-lo (Sl 98, 4) com um louvor que toma forma e linguagem nos lábios de toda criatura (Sl 104). Se Deus modelou o ser humano com o barro do solo e soprou-lhe nas narinas um sopro de vida tornando-o um ser vivente (Gn 2,7), foi para lhe confiar essa terra e fazê-lo senhor da mesma.

Catequizandos: Tuas mãos me formaram por inteiro. Tu me fizeste do barro (Jó 10, 8-9), fui tirado do barro (Jó 33,6) e sou como vaso de barro (Pr 26, 23).

Leitor 1: O ser humano deve dominar a terra e submetê-la (Gn 1,28). Por seu trabalho, ele imprime sua marca à terra. Ela e seus tesouros lhe serão um permanente lembrete do amor e da fidelidade de Deus.

Catequizados: Herdeiro de Deus num solo em que ele continua estrangeiro e hóspede (Lv 25, 23), o ser humano deve mostrar-se agradecido, deve expressar a Deus o seu louvor, sua ação de graças, sua dependência.

Leitor 2: O barro vai querer se comparar com o leiro? E o pote, será que pode dizer ao seu oleiro: “você não entende nada!”? (Is 29, 16). Infeliz daquele que sendo apenas um vaso de barro se atreve a discutir com o seu criador (Is 45,9). O oleiro se assenta para fazer o trabalho, girando a roda com os pés e dedicando total cuidado à sua obra. Todos os seus gestos são calculados: com o braço modela a argila e com os pés quebra sua resistência (Eclo 38, 29-30).

Catequizandos: Nós somos o barro e tu és o nosso oleiro, todos nós somos obra de tuas mãos (Is 64,7).

Leitor 3: Deus é senhor sobre a terra (Ef 4,10); nada foi feito sem ele (Jo, 1,3); e todo poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28,18). Em suas parábolas, Jesus recorre a certas imagens ligadas à terra: do semeador e da messe, da vinha e da figueira, do joio e do grão de mostarda, do pastor e das ovelhas, dos lírios do campo e das espigas arrancadas.

Catequizandos: O reino da terra dá lugar à realidade que ele anunciava, o Reino dos céus (Mt 5,3).

Leitor 4: Além dessas imagens, Jesus dá um ensinamento sobre a atitude do ser humano diante das realidades terrestres. O desejo de possuir a terra torna-se vontade para entrar na posse dos bens espirituais (Mt 5,4). O Reino é como um tesouro escondido no campo (Mt 13,44), um tesouro que não perde o seu valor no céu (Lc 12,34), e o ser humano tira coisas boas do seu bom tesouro (Mt 12,35). É preciso, pois, saber amar a Cristo e ao Evangelho mais do que aos próprios campos (Mc 10,29).

Catequizandos: Jesus chega a tomar pão e vinho, frutos da terra para deixar aqui na terra com estes sinais a presença de seu corpo.

Leitor 5: Jesus veio trazer fogo à terra (Lc 12,49). Seus discípulos são chamados a serem sal da terra (Mt 5,13). Em Jerusálem, para abraçar a terra inteira, Jesus plantou a sua cruz, sendo elevado da terra, atraindo todos a Ele (Jo 12,32).

Catequizandos: Seu Evangelho será levado por suas testemunhas até os confins da terra (At 1,8).

Leitor 6: Em Cristo estão escondidos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2,3). Com os olhos fixos em Cristo elevado ao céu, ele agora precisa pensar nas coisas lá do alto, não nas da terra (Cl 3,2), não por desprezo, mas para delas usar com se não usasse (1Cor 7,31).

Catequizandos: A oração litúrgica dá uma voz à terra, a tudo o que ela contém, ao que ela possibilita produzir pelo trabalho. Com isso, o homem, de certo modo,, eleva a terra e a faz elevar-se a Deus.

Leitor 7: O povo novo reina na terra (Ap 5,10); enquanto realiza aqui neste mundo a sua peregrinação, não pode permanecer surdo ao gemido da criação material que também aguarda a salvação (Rm 8,22). A terra está, com efeito, associada à história do novo povo.

Catequizandos: Ela própria aguarda a revelação dos filhos de Deus, com a esperança de ser também libertada da escravidão.

Leitor 8: A terra, em seu estado atual, passará (Mt 24,35), por isso não ajuntamos tesouros na terra (Mt 6,19), pois onde está o teu tesouro aí está teu coração (Mt 6,21).

Catequizandos: Isso para ser substituída pela nova terra (Ap 21,1), que esperamos segundo a promessa de Deus, na qual a justiça habitará (2Pd 3,13).

Leitor 9: Todo esse tesouro é levado em vasos de barro (2Cor 4,7). Por acaso o vaso de barro diz ao oleiro: por que fui feito assim? Por acaso o oleiro não é o dono da argila para fazer com a mesma massa dois vasos, um para uso nobre e outro para uso comum?

Catequizandos: Deus fez assim para mostrar a riqueza de sua glória para com os vasos de misericórdia (Rm 9,21.23).


Leitor 10: Assim, o Filho único Cristo Jesus (Lc 9,35) une os que o amam e nele creem, dando-lhes seu Espírito (Rm 5,5), e alimentando-os com um só pão; seu corpo sacrificado na cruz (1Cor 10,16) faz de todos os povos um só corpo (Ef 2,14-18), faz dos fiéis seus membros, dotando cada qual de carismas diversos em vista do bem comum de seu corpo. 

Autor: Padre Antonio  Francisco Bohn

Outros posts sobre "A Criação"

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sou do Sagrado, e vc?

Que o Sagrado Coração de Jesus, expressão da ternura e da misericórdia de Deus, seja cada vez mais conhecido, amado, adorado e invocado, também pelas crianças! 

Eis uma bela imagem católica para que as crianças ou jovens enfeitem usando diversos materiais...


Dia do Sagrado Coração de Jesus

Olá, Povo de Deus!

Dia 7 de junho/13 (sexta-feira) a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
Não dizem que é de pequenino que se torce o pepino?  Então, devemos também usar a evangelização para estimular a espiritualidade  dos pequeninos também, né?
Vamos usar a linguagem e o lúdico necessário para que entendam a real dimensão do amor que vem de Deus... que é verdadeiro e poderoso o suficiente para transformar a vida de quem confia n'Ele.

Deixo aqui o roteiro que montei como uma atividade proposta pela Angela Rocha, no grupo Catequistas em Formação.  Abaixo estão o material que preparei para o encontro.  Espero que gostem!

Dependendo do número de crianças será possível dar cada promessa para eles decorarem antes da apresentação.


























Aqui outras postagens sobre o Sagrado Coração de Jesus com outras atividades!

domingo, 2 de junho de 2013

DICA DE LIVRO


INICIAÇÃO A COMUNIDADE CRISTÃ

Taí um livro que vale a pena nós adquirirmos. Pe. Roberto Nentwig tem estado a frente da catequese na Arquidiocese de Curitiba e tem feito um grande trabalho.

"Com alegria, anuncio a publicação do meu livro Iniciação à Comunidade Cristã. O texto é uma versão pastoral da minha dissertação de mestrado!"

Pe. Roberto Nentwig

SINOPSE:

O catecumenato é a iniciação de caráter litúrgico-catequético-moral, instituída pela Igreja dos primeiros séculos, com a finalidade de conduzir os adultos convertidos, por um processo amplo e organizado por etapas, para o encontro com Jesus Cristo pela adesão ao Reino de Deus e o ingresso na comunidade cristã; seu momento culminante é a celebração do rito batismal, seguido da Confirmação e do recebimento da Eucaristia. O catecumenato é um processo de iniciação à vida cristã, que tem como sujeito a comunidade eclesial.
A iniciação cristã é essencialmente iniciação à vida de fé no seio de uma comunidade de irmãos, inserida na sociedade. Este livro aborda a iniciação à vida cristã de adultos que se concretiza pelo processo catecumenal, tomando como sujeito a comunidade eclesial para gerar discípulos missionários.
Porém, como iniciar pessoas na vida cristã e na fé de uma comunidade eclesial, se esta não existe ou se encontra seriamente deficitária? Esta obra propõe uma saída: por um lado, a paróquia precisa inserir o processo catecumenal no seio da pastoral orgânica e de conjunto, para que o catecumenato não se reduza a um grupo de formação, em torno a si mesmo; e por outro, que o catecumenato também busque se inserir na pastoral orgânica e de conjunto e, assim, contribua com a vivência da fé em comunidade, o que implica a criação de pequenas comunidades.
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