sábado, 27 de julho de 2013

Discurso do Papa no Teatro Municipal


Excelências,
Senhoras e Senhores!
Agradeço a Deus pela possibilidade de me encontrar com tão respeitável representação dos responsáveis políticos e diplomáticos, culturais e religiosos, acadêmicos e empresariais deste Brasil imenso. Saúdo cordialmente a todos e lhes expresso o meu reconhecimento.
Queria lhes falar usando a bela língua portuguesa de vocês mas, para poder me expressar melhor manifestando o que trago no coração, prefiro falar em castelhano. Peço-vos a cortesia de me perdoar!
Agradeço as amáveis palavras de boas vindas e de apresentação de Dom Orani e do jovem Walmyr Júnior. Nas senhoras e nos senhores, vejo a memória e a esperança: a memória do caminho e da consciência da sua Pátria e a esperança que esta, sempre aberta à luz que irradia do Evangelho de Jesus Cristo, possa continuar a desenvolver-se no pleno respeito dos princípios éticos fundados na dignidade transcendente da pessoa.
Todos aqueles que possuem um papel de responsabilidade, em uma Nação, são chamados a enfrentar o futuro "com os olhos calmos de quem sabe ver a verdade", como dizia o pensador brasileiro Alceu Amoroso Lima ["Nosso tempo", in: A vida sobrenatural e o mundo moderno (Rio de Janeiro 1956), 106]. Queria considerar três aspectos deste olhar calmo, sereno e sábio: primeiro, a originalidade de uma tradição cultural; segundo, a responsabilidade solidária para construir o futuro; e terceiro, o diálogo construtivo para encarar o presente.
1. É importante, antes de tudo, valorizar a originalidade dinâmica que caracteriza a cultura brasileira, com a sua extraordinária capacidade para integrar elementos diversos. O sentir comum de um povo, as bases do seu pensamento e da sua criatividade, os princípios fundamentais da sua vida, os critérios de juízo sobre as prioridades, sobre as normas de ação, assentam numa visão integral da pessoa humana. Esta visão do homem e da vida, tal como a fez própria o povo brasileiro, muito recebeu da seiva do Evangelho através da Igreja Católica: primeiramente a fé em Jesus Cristo, no amor de Deus e a fraternidade com o próximo. Mas a riqueza desta seiva deve ser plenamente valorizada! Ela pode fecundar um processo cultural fiel à identidade brasileira e construtor de um futuro melhor para todos. Assim se expressou o amado Papa Bento XVI, no discurso de abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Aparecida.
Fazer que a humanização integral e a cultura do encontro e do relacionamento cresçam é o modo cristão de promover o bem comum, a felicidade de viver. E aqui convergem a fé e a razão, a dimensão religiosa com os diversos aspectos da cultura humana: arte, ciência, trabalho, literatura... O cristianismo une transcendência e encarnação; sempre revitaliza o pensamento e a vida, frente a desilusão e o desencanto que invadem os corações e saltam para a rua.
2. O segundo elemento que queria tocar é a responsabilidade social. Esta exige um certo tipo de paradigma cultural e, consequentemente, de política. Somos responsáveis pela formação de novas gerações, capacitadas na economia e na política, e firmes nos valores éticos. O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade: esta é a via a seguir. Já no tempo do profeta Amós era muito forte a advertência de Deus: «Eles vendem o justo por dinheiro, o indigente, por um par de sandálias; esmagam a cabeça dos fracos no pó da terra e tornam a vida dos oprimidos impossível» (Am 2, 6-7). Os gritos por justiça continuam ainda hoje.
Quem detém uma função de guia deve ter objetivos muito concretos, e buscar os meios específicos para consegui-los. Pode haver, porém, o perigo da desilusão, da amargura, da indiferença, quando as aspirações não se cumprem. A virtude dinâmica da esperança incentiva a ir sempre mais longe, a empregar todas as energias e capacidades a favor das pessoas para quem se trabalha, aceitando os resultados e criando condições para descobrir novos caminhos, dando-se mesmo sem ver resultados, mas mantendo viva a esperança.
A liderança sabe escolher a mais justa entre as opções, após tê-las considerado, partindo da própria responsabilidade e do interesse pelo bem comum; esta é a forma para chegar ao centro dos males de uma sociedade e vencê-los com a ousadia de ações corajosas e livres. No exercício da nossa responsabilidade, sempre limitada, é importante abarcar o todo da realidade, observando, medindo, avaliando, para tomar decisões na hora presente, mas estendendo o olhar para o futuro, refletindo sobre as consequências de tais decisões. Quem atua responsavelmente, submete a própria ação aos direitos dos outros e ao juízo de Deus. Este sentido ético aparece, nos nossos dias, como um desafio histórico sem precedentes. Além da racionalidade científica e técnica, na atual situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade social e profundamente solidária.
3. Para completar o "olhar" que me propus, além do humanismo integral, que respeite a cultura original, e da responsabilidade solidária, termino indicando o que tenho como fundamental para enfrentar o presente: o diálogo construtivo. Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade. Um país cresce, quando dialogam de modo construtivo as suas diversas riquezas culturais: cultura popular, cultura universitária, cultura juvenil, cultura artística e tecnológica, cultura econômica e cultura familiar e cultura da mídia. É impossível imaginar um futuro para a sociedade, sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa democracia que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da representação dos interesses constituídos. Será fundamental a contribuição das grandes tradições religiosas, que desempenham um papel fecundo de fermento da vida social e de animação da democracia. Favorável à pacífica convivência entre religiões diversas é a laicidade do Estado que, sem assumir como própria qualquer posição confessional, respeita e valoriza a presença do fator religioso na sociedade, favorecendo as suas expressões concretas.
Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo. A única maneira para uma pessoa, uma família, uma sociedade crescer, a única maneira para fazer avançar a vida dos povos é a cultura do encontro; uma cultura segundo a qual todos têm algo de bom para dar, e todos podem receber em troca algo de bom. O outro tem sempre algo para nos dar, desde que saibamos nos aproximar dele com uma atitude aberta e disponível, sem preconceitos. Só assim pode crescer o bom entendimento entre as culturas e as religiões, a estima de umas pelas outras livre de suposições gratuitas e no respeito pelos direitos de cada uma. Hoje, ou se aposta na cultura do encontro, ou todos perdem; percorrer a estrada justa torna o caminho fecundo e seguro.
Excelências,
Senhoras e Senhores!
Agradeço-lhes pela atenção. Acolham estas palavras como expressão da minha solicitude de Pastor da Igreja e do amor que nutro pelo povo brasileiro. A fraternidade entre os homens e a colaboração para construir uma sociedade mais justa não constituem uma utopia, mas são o resultado de um esforço harmônico de todos em favor do bem comum. Encorajo os senhores no seu empenho em favor do bem comum, que exige da parte de todos sabedoria, prudência e generosidade.
Confio-lhes ao Pai do Céu, pedindo-lhe, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que cumule de seus dons a cada um dos presentes, suas respectivas famílias e comunidades humanas de trabalho e, de coração, a todos concedo a minha Bênção.



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Via Sacra da JMJ Rio2013 - texto original

Via Sacra do Jovem Solidário
Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz e siga-me! (Mt 16,24)
Textos: José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho, scj) e João Carlos Almeida (Pe. Joãozinho, scj)
Santo Padre: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
TODOS: AMÉM
Santo Padre: Nós te adoramos e te bendizemos, Senhor Jesus Cristo, redentor da humanidade.
TODOS: Tua entrega na cruz nos dá a Vida, mostra o Caminho, revela a Verdade!
Santo Padre: OREMOS. Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e n’Ele, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.
TODOS: AMÉM
1º ESTAÇÃO – Jesus é condenado à morte
Do Evangelho segundo São João (19, 14-16)
Era véspera da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: “Aqui está o vosso rei” Eles começaram a gritar: “Fora! Fora! Crucifica-o” Pilatos perguntou: “Mas eu vou crucificar o vosso rei?” Os chefes dos sacerdotes responderam: “Não temos outro rei além de César.” Então, finalmente, Pilatos entregou Jesus a eles para que fosse crucificado. Eles levaram Jesus.
Jovem: Um inocente foi condenado
Meditação (MISSIONÁRIO DE FRONTEIRA):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Fui atraído pelo teu divino Coração. Venho das fronteiras do mundo. Sou missionário e encontro no meu caminho muitos jovens inocentes que todos os dias são condenados à morte pela pobreza, pela violência e por todo tipo de consequências do pecado que nos machuca desde as origens da humanidade. Quero seguir teus passos na certeza de que tudo posso n’Aquele que me fortalece e se Deus é por nós, quem será contra nós? (Cf. Fil 4,13; Rm 8,31-32)
2ª ESTAÇÃO – Jesus toma a cruz aos ombros
Do Evangelho segundo São Marcos e São João
Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, o vestiram de novo com as próprias roupas dele, e o levaram para fora, a fim de o crucificarem. (Mc 15, 20) Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota. (Jo 19,17)
Jovem: Assumiu uma cruz que não era dele
Meditação (JOVEM CONVERTIDO):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Fui convertido pelo teu divino Coração. Tomaste sobre os ombros minhas dores e misérias (Cf. Is 53,4.). Era minha a cruz que te feriu. Quero completar o teu sacrifício em minha vida, deixando-me tocar por tão grande amor e dando testemunho com as palavras e com o exemplo ali onde o mundo precisa. Levarei para sempre a tua cruz no meu peito e as tuas palavras no meu coração. Quero ser instrumento deste amor que nunca se cansa de amar.
3ª ESTAÇÃO – Jesus cai pela primeira vez
Do livro do profeta Isaías (53, 4-5)
Eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado. Mas ele estava sendo transpassado por causa de nossas revoltas, esmagado por nossos crimes. Caiu sobre ele o castigo que nos dá a paz; e por suas feridas é que fomos curados.
Jovem: A cruz foi ficando pesada
Meditação (VOLUNTÁRIO EM COMUNIDADE DE RECUPERAÇÃO):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Nas quedas sou animado pelo teu humilde Coração. Sou voluntário numa comunidade de recuperação de jovens que caíram na dependência química. São vítimas de um comércio violento e cruel. São desfigurados e correm o risco de permanecer no chão. Vejo teu rosto na face de cada um deles. Ensina-me a ser como o bom samaritano que, para além dos discursos, tem coragem de levantar quem está caído à beira do caminho e cuidar de suas feridas (Cf. Lucas 10,25-37). Neste gesto de solidariedade salutar, ensina-me que somente em ti encontraremos a total transfiguração.
4ª ESTAÇÃO – Jesus encontra sua aflita mãe
Do Evangelho segundo São Lucas (2, 34-35.51b)
“Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: ‘Este menino está aqui para queda e elevação de muitos em Israel e para ser sinal de contradição. Quanto a vós, uma espada há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.’ Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
Jovem: Dor de filho, dor de mãe!
Meditação (UMA JOVEM FALA EM NOME DAS MÃES):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Contemplo a profunda comunhão de amor entre o teu Coração e o coração de tua mãe. É uma comunhão redentora! Aquela troca silenciosa de olhares no caminho da cruz fala mais do que qualquer discurso ou palavra. A dor do filho é realmente a dor da mãe. Isto me faz pensar nas lutas em favor da vida da sua concepção até o seu fim natural. Nós mulheres temos uma vocação muito forte para defender tudo o que vive. Não podemos aceitar a violência de quem se acha no direito de interromper uma vida indefesa. Queremos proclamar com tua mãe: O Senhor fez em mim grandes coisas. Derruba do trono os arrogantes e eleva os humildes. Manifesta a força de seu braço e nos sustenta nos caminhos vida.
5ª ESTAÇÃO – Simão Cireneu ajuda Jesus a carregar a cruz
Do Evangelho segundo São Lucas (23, 26) e São Mateus (16,24)
Enquanto o conduziam, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para que a carregasse atrás de Jesus. (Lc 23, 26) Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga.” (Mt 16,24)
Jovem: Converteu-se enquanto ajudava Jesus
Meditação (SEMINARISTA):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Fui chamado pelo teu divino Coração. Sou um jovem vocacionado a caminho do sacerdócio. O teu apelo ressoa muito forte no meu interior: Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz e siga-me! Mas nem sempre compreendo que a luz passa pela cruz. Ao carregar um pouco do teu fardo quero aprender os caminhos da configuração a ti. Livra-me da tentação dos primeiros lugares e ensina-me a ser um bom pastor. Que um dia eu possa dizer: eu vivo, mas não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim (Cf. Gal 2,20).
6ª ESTAÇÃO – Verônica enxuga o rosto de Jesus
Do livro do profeta Isaías (53, 2-3)
Meu servo cresceu como broto na presença do Senhor, como raiz em terra seca. Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de quem a gente esconde o rosto, ele era desprezado e nem tomamos conhecimento dele.
Jovem: A mulher que não se calou
Meditação (CONSAGRADA QUE LUTA PELA VIDA):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Sou consagrada ao teu divino Coração no serviço ao meu irmão. Não posso me calar quando encontro nas vias-sacras da vida tantas vítimas de uma “cultura de morte”: mulheres prostituídas e famílias na miséria, enfermos sem atendimento e idosos desprezados, migrantes sem terra e jovens desempregados. Ao enxugar as lágrimas, o suor e o sangue do rosto destes irmãos e irmãs vejo maravilhada que a tua face fica estampada no lenço da minha solidariedade (Cf. Mt 25,31-46).
7ª ESTAÇÃO – Jesus cai pela segunda vez
Do livro das Lamentações (3,1-2.9.16.20-21)
Eu sou alguém que provou a miséria, sob a vara da sua ira. Ele me conduziu e me fez andar nas trevas e não na luz. (…) Embarrou meus caminhos com blocos de pedra, obstruiu minhas veredas. (…) Ele quebrou meus dentes com cascalho, mergulhou-me na cinza. (…) Mas existe alguma coisa que eu lembro e me dá esperança: o amor de Deus não acaba jamais e sua compaixão não tem fim.
Jovem: Quem caiu subindo, caiu para o alto!
Meditação (CASAL DE NAMORADOS):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-nos aqui! Encontramos em teu Coração a nossa morada. Desde que começamos a namorar ensaiamos o jeito certo de construir uma família que tem papel fundamental na transmissão da fé e da vida. Contemplando a tua paixão entendemos que tudo isso foi por amor. Aprendemos, porém, que as nossas paixões não são um fundamento seguro. Só constrói sobre a rocha, quem edifica no amor (Cf. Mt 7,24-27). Dá-nos a sabedoria de começar a construção pelos fundamentos e não pelo telhado. Ensina-nos que cada escolha exige renúncias. Se cairmos, Senhor, seja sempre avançando e nunca desistindo. Mesmo nas quedas, não permita que nos afastemos de ti.
8ª ESTAÇÃO – Jesus consola as mulheres de Jerusalém
Do evangelho segundo São Lucas (23, 28-31)
Jesus, porém, voltou-se, e disse: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! Porque dias virão, em que se dirá: ‘Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram a luz e dos seios que nunca amamentaram.’ Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caiam em cima de nós!’ E às colinas: ‘Escondam-nos!’ Porque, se assim fazem com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
Jovem: Vocação de mulher: do berço até a cruz
Meditação (UMA JOVEM):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! No teu Coração tão humano aprendi o valor salvífico do sofrimento e da dor. Completo na minha carne o que falta aos teus sofrimentos pelo teu Corpo, que é a Igreja (Cf. Col 1,24). Teu sacrifício na cruz me ensina que a dor faz parte da condição humana e é tocada inteiramente pelo teu amor que salva. Isto não me leva a uma resignação alienada, mas me faz consciente de que algumas dores são oportunidades para me unir à tua cruz. Ensina-me que na hora da dor melhor do que falar sobre Deus é falar com Deus. A prece consola mais que a explicação.
9ª ESTAÇÃO – Jesus cai pela terceira vez
Do livro das Lamentações (3, 27-32)
É bom para o homem suportar o jugo desde a juventude. Que esteja sozinho e calado, quando cai sobre ele a desgraça; que ponha sua boca no pó: talvez haja esperança; que entregue a face a quem o fere até fartar-se de insultos, porque o Senhor não rejeita para sempre. Se ele aflige, se compadecerá com grande amor.
Jovem: Depois disso, não mais caiu!
Meditação (ESTUDANTE CADEIRANTE):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! No teu Coração de mestre encontrei a Verdade. Venho do mundo dos estudos. Eles fazem parte da minha missão neste momento. O conhecimento e a ciência me encantam, mas muitas vezes me seduzem e até induzem a imaginar que não preciso de ti. Mas meu coração tem sede de um amor e de uma verdade que superam os amores e as verdades desta terra. Apenas na tua Verdade encontro a sabedoria eterna. E neste tesouro encontro as forças para não mais cair. Apenas quem encontra a Verdade, para além dos limites do corpo, fica verdadeiramente de pé.
10ª ESTAÇÃO – Jesus é despojado de suas vestes
Do evangelho segundo São Mateus (27, 33-36)
Chegados a um lugar chamado Gólgota, quer dizer “Lugar do Crânio”. Aí deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas dele. E ficaram aí sentados, montando guarda.
Jovem: Era pobre e mais pobre morreu!
Meditação (JOVEM DAS REDES SOCIAIS):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Teu Coração me ensina que a verdadeira identidade está para além da aparência. Livra-me da superficialidade. Faço parte desta geração que nasceu conectada por meio da Internet. Sei que as redes sociais são uma possibilidade para construir relações verdadeiras, mas exigem muita atenção abrir não da identidade e cair na dispersão. Olhando para o teu despojamento total no caminho da cruz eu te peço: ensina-me que a felicidade passa por uma vida simples e despojada. A roupa, a moda e a aparência nunca serão mais importantes do que existe no interior de cada um. Que a tua graça nos ensine os caminhos para evangelizar o “continente digital” e nos deixe atentos à possível dependência ou confusão entre o real e o virtual.
11ª ESTAÇÃO – Jesus é pregado na cruz
Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus.” Com Jesus, crucificaram também dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. As pessoas que passavam por aí, o insultavam, balançando a cabeça, e dizendo: “Tu que ias destruir o Templo, e construí-lo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se é o Filho de Deus, desce da cruz!”
Jovem: Feita de dois riscos foi a sua cruz
Meditação (JOVEM DA PASTORAL CARCERÁRIA):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! No teu divino Coração encontrei a verdadeira liberdade. Estou consciente daquilo que disse João Paulo II: “a pior das prisões é um coração fechado”. Milhões de jovens estão presos cumprindo pena por um erro cometido. Teu olhar de perdão no alto da cruz me faz pensar que é possível mudar de vida. Ensina-me que a tua cruz uniu a terra e o céu e os teus braços abertos acolhem a todos, até quem está na prisão (cf. Mt 25,43). É bom saber que amas não apenas quem é justo e santo, mas também o pecador (cf. Rm 5,8). Obrigado, Senhor, pela tua imensa compaixão!
12ª ESTAÇÃO – Jesus morre na cruz
Do evangelho segundo São Mateus (27, 45-50)
Desde o meio-dia até as três horas da tarde houve escuridão sobre toda a terra. Pelas três horas da tarde Jesus deu um forte grito: (…) “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (…) Alguém foi correndo pegar uma esponja, a ensopou em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e deu para Jesus beber. (…) Então Jesus deu outra vez um forte grito, e entregou o espírito.
Jovem: O autor da vida aceitou morrer
Meditação (JOVEM QUE TRABALHA COM DOENTES TERMINAIS):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! Teu Coração aberto na cruz é a fonte da vida para todos os que vivem na doença um tempo difícil de purificação. Acompanho o calvário de irmãos em estado terminal. A certeza da tua presença muda até mesmo o sentido da dor. Um instante contigo tem o sabor da eternidade. Então, Senhor, fortalece em mim a fé, a esperança e a caridade. Faz de mim um missionário da vida, da cura, do cuidado dos pobres e esquecidos. Morrendo para mim mesmo, converte-me para o serviços aos irmãos.
13ª ESTAÇÃO – Jesus é descido da cruz
Do evangelho segundo São Lucas (23, 50.52-53)
Havia um homem bom e justo, chamado José. Era membro do Conselho, mas não tinha aprovado a decisão, nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, cidade da Judéia, e esperava a vinda do reino de Deus. José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, o enrolou num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
Jovem: Maria e os discipulos o descrucificaram
Meditação (SURDO EM LIBRAS):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, eis-me aqui! É maravilhoso escutar as lições do teu divino Coração. Passo os dias no silêncio de sons e palavras. Não consigo ouvir com os ouvidos, mas escuto tua voz em meu coração. Ao ver-te descido da cruz, repousar no colo piedoso de tua querida mãe, sinto que todos os discursos são insuficientes e uma única palavra já é demais. Existem momentos em que o silêncio e a contemplação falam muito mais. Ensina-me a descrucificar os meus irmãos. Que o meu testemunho seja um silencioso grito de amor e de solidariedade.
14ª ESTAÇÃO – Jesus é sepultado
Do evangelho segundo São Mateus (27, 59-61)
José, tomando o corpo, o envolveu num lençol limpo, e o colocou num túmulo novo, que ele mesmo havia mandado escavar na rocha. Em seguida, rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo, e retirou-se. Maria Madalena e a outra Maria estavam aí sentadas, em frente ao sepulcro.
Jovem: Semeado no silêncio fecundo
Meditação (JOVENS: EUROPEU DO LESTE, EUROPEU, AFRICANO, NORTE AMERICANO, LATINO-AMERICANO E CARIBENHO, ASIÁTICO E OCEÂNICO):
Senhor Jesus, Cristo Redentor, aqui estamos, envia-nos! (Cf. Is 6,8). Queremos ser um só coração e uma só alma. Iremos a todas as nações da terra para dar testemunho de que encontramos o verdadeiro caminho para a vida. A semente de tua Palavra caiu em nossos continentes. Não ficará sepultada na terra. Ensina-nos a cultivá-la para que nasçam os frutos de uma nova evangelização.
- Que o Leste Europeu seja marcado pela paz e pela liberdade religiosa.
- Que a Europa supere a agressiva onda de secularização pelo anúncio corajoso da fé.
- Que a África supere a violência e construa a Igreja como família e a família como Igreja.
- Que a América do Norte reconheça as culturas que afastam do Evangelho.
- Que a América Latina e o Caribe encontrem caminhos para superar a injustiça e a violência.
- Que a minoria cristã da Ásia seja presente como semente fecunda, mesmo quando perseguida.
- Que a Oceania sinta mais fortemente o compromisso de anunciar o Evangelho!
(Texto inspirado na Mensagem Final do Sínodo da Nova Evangelização para a transmissão da fé, nº 13)
Santo Padre: Nós te adoramos e te bendizemos, Senhor Jesus Cristo, redentor da humanidade.
TODOS: Tua entrega na cruz nos dá a Vida, mostra o Caminho, revela a Verdade!
Santo Padre: OREMOS. Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos missionários da nova evangelização.
TODOS: AMÉM

Tem um café suspenso???

No momento ímpar que estamos vivendo na JMJ é um bom hábito para implementarmos em nossa rotina.
Leiam este texto que trouxe  do facebook, eu me emocionei... lindo!

Entramos num pequeno café com um amigo meu e fizemos o nosso pedido. Enquanto estamos a aproximar-nos da nossa mesa duas pessoas chegam e vão para o balcão:
- "Cinco cafés, por favor. Dois deles para nós e três suspensos."
Eles pagaram a sua conta, pegaram em dois e saíram.
Perguntei ao meu amigo:
- "O que são esses cafés suspensos?"
O meu amigo respondeu-me:
- "Espera e vais ver."

Algumas pessoas mais entraram. Duas meninas pediram um café cada, pagaram e foram embora. A ordem seguinte foi para sete cafés e foi feita por três advogados - três para eles e quatro "suspensos". Enquanto eu ainda me pergunto qual é o significado dos "suspensos" eles saem. De repente, um homem vestido com roupas gastas que parece um mendigo chega na porta e pede cordialmente:
- "Você tem um café suspenso?"
Resumindo, as pessoas pagam com antecedência um café que servirá para quem não pode pagar uma bebida quente. Esta tradição começou em Nápoles, mas espalhou-se por todo o mundo e em alguns lugares é possível encomendar não só cafés "suspensos" mas também uma sandes ou refeição inteira.
Partilhem no sentido de divulgar esta ideia.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Oração do Papa à Nossa Senhora Aparecida


Mãe Aparecida, como Vós um dia,
assim me sinto hoje diante
do vosso e meu Deus,
que nos propõe para a vida uma missão
cujos contornos e limites desconhecemos,
cujas exigências apenas vislumbramos.
Mas, em vossa fé de que
<< para Deus nada é impossível >>,
Vós, ó Mãe, não hesitastes,
e eu não posso hesitar.

Assim, ó Mãe, como Vós,
eu abraço minha missão.
Em vossas mãos coloco minha vida
e vamos Vós-Mãe e Eu-Filho
caminhar juntos, crer juntos, lutar juntos,
vencer juntos como sempre juntos
caminhastes vosso Filho e Vós.

Mãe Aparecida,
um dia levastes vosso Filho
ao templo para O consagrar ao Pai,
para que fosse inteira disponibilidade
para a missão.
Levai-me hoje ao mesmo Pai,
consagrai-me a Ele com tudo
o que sou e com tudo o que tenho.

Mãe Aparecida,
ponho em vossas mãos,
e levai até o Pai a nossa e vossa juventude,
a Jornada Mundial da Juventude:
quanta força, quanta vida,
quanto dinamismo brotando e explodindo
e que podem estar a serviço da vida,
da humanidade.

Finalmente, ó Mãe, vos pedimos:
permanecei aqui, sempre acolhendo vossos filhos
e filhas peregrinos,
mas também ide conosco,
estai sempre ao nosso lado
e acompanhai na missão
a grande família dos devotos,
principalmente quando
a cruz mais nos pesar,
sustentai nossa esperança e nossa fé.

- See more at: http://soucatequista.com.br/papa-faz-oracao-diante-de-imagem-de-nossa-senhora-aparecida.html?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=papa-faz-oracao-diante-de-imagem-de-nossa-senhora-aparecida#sthash.lcPcqISO.dpuf

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Emocionante discurso Papa Francisco no hospital

Emocionante como todas as homilias e palavras foi este discurso  no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca.

"Senhor Arcebispo do Rio de Janeiro,
Amados Irmãos no Episcopado
Distintas Autoridades,
Queridos membros da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência,
Prezado médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde,
Amados jovens e familiares!


Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza, e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi 'mediador de luz para São Francisco de Assis', porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo.

Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês - vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu. Abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar quem passa necessidade, como São Francisco. Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química.

Frequentemente, porém, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os “mercadores de morte” que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo o custo! A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro.

Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor. Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser.
Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe 'um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias'.

A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança! No Evangelho, lemos a parábola do Bom Samaritano, que fala de um homem atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele.

Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre.

Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: 'Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes', diz-nos Jesus.

E quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil: a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para ele nos momentos mais duros e ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está ela, nossa Mãe. 
Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençoo."




segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cultura da inclusão, cultura do encontro...

Olá Povo de Deus,

Lendo a frase título deste post, podemos pensar que é de um pedagogo... de um professor... de um catequista... pois é, é isso tudo e muito mais! Essa frase foi dita hoje pelo nosso amado Papa Francisco aos jornalistas durante o voo para o Rio.
"Estamos habituados a esta cultura do descartável: com os idosos se faz isso demasiadamente. Mas também agora com tantos jovens sem trabalho, também a eles chega a cultura do descartável. Devemos acabar com este hábito de descartar! Não! Cultura da inclusão, cultura do encontro, fazer um esforço para levar todos à sociedade! É este um pouco o sentido – disse Papa Francisco – que eu quero dar a esta visita aos jovens." 

Papa Francisco seja bem vindo ao Brasil!


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Eu escolho a melhor parte! Evangelho - Lc 10,38-42

Vamos contextualizar o evangelho? Um exemplo fácil para a garotada entender é o telefone... vamos iniciar um encontro com estas informações... e abaixo deixo o roteiro do encontro...espero que gostem!
Quantos de vocês tem um celular? Eu li um artigo recentemente que disse que seis em cada dez pais de crianças com idades entre 8 a 12 comprou seu filho um telefone celular. Wow! Isso é mais do que a metade! Eu também li que nove em cada dez adultos têm um telefone celular. Isso é incrível, não é?Parece que achamos que não podemos ir a qualquer lugar sem um telefone. Eu sei que não vai ser novidade para você que fazer chamadas telefônicas não é a única coisa que fazemos com os nossos telefones inteligentes. Nós enviamos mensagens de texto, e-mails, tiraramos fotos, jogamos, ouvimos música, e procuramos coisas na internet, só para citar alguns!