terça-feira, 5 de maio de 2015

Verdades sobre nossa Fé em Nossa Senhora


Olá Povo de Deus e de Nossa Mãe Maria!


Maio, mês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-lhe que abra as mãos maternas em bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.

Dogmas Marianos
A Igreja definiu quatro verdades a respeito de Nossa Senhora:

1 - Mãe de Deus - Maria é verdadeiramente Mãe do Deus encarnado, Jesus Cristo. Definido pelo 3º Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso, em 431.

2  - Virgindade Perpétua - Ensina que Maria é virgem antes, durante e depois do parto. Definido pelo Concílio de Trento, em 1555.

3  - Imaculada Conceição - A concepção de Maria foi realizada sem qualquer mancha de pecado original. Definido pelo Papa Pio IX na Constituição Ineffabilis Deus, em 8 de dezembro de 1854. 

4  - Assunção ao Céu - A Virgem Maria, ao fim de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória dos Céus. Definido pelo Papa Pio XII na Constituição Munificentissimus Deus, em 1º de novembro de 1950 .



segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vês como o demônio foi vencido pelos mesmos meios com que vencera?


Olá Povo de Deus,
Ainda estamos no Tempo  Pascal, na

 5ª Semana da Páscoa.

Vamos ler e meditar nesta Homilia de São João Crisóstomo.


Adão e Cristo, Eva e Maria 


Viste que vitória admirável?     Viste os magníficos prodígios da cruz? 
Posso dizer-te alguma coisa ainda mais admirável?
Ouve o modo como se deu a vitória e então ficarás sumamente maravilhado. Cristo venceu o diabo valendo-se dos mesmos meios com que este tinha vencido e, tomando as mesmas armas que ele tinha usado, derrotou-o. Ouve como o fez.

A virgem, o lenho e a morte foram os sinais de nossa derrota. 
A virgem era Eva, pois ainda não conhecera homem; o lenho era a árvore; a morte, o castigo de Adão. E eis que de novo a virgem, o lenho e morte, que foram sinais de nossa derrota, se tornaram sinais de nossa vitória. Com efeito, em vez de Eva está Maria; em vez da árvore da ciência do bem e do mal, o lenho da cruz; em vez da morte de Adão, a morte de Cristo.


Vês como o demônio foi vencido pelos mesmos meios com que vencera?
 Na árvore, ele fez Adão cair; 
na árvore, Cristo derrotou o demônio.
A primeira árvore conduzia à região dos mortos; 
mas a segunda fez voltar até mesmo os que haviam descido para lá.
 Do primeiro homem, já vencido e nu, se escondera entre as árvores; Cristo, porém, vitorioso, se mostra a todos, também nu, no alto de um lenho. 
A primeira morte condenou os que nasceram depois dela; mas esta morte ressuscitou até mesmo aqueles que nasceram antes dela. 

“Quem contará os grandes feitos do Senhor” (Sl 105 (106),2). 
Por uma morte, nos tornamos imortais: são estes os magníficos prodígios da cruz.

Compreendeste a vitória? Compreendeste o modo da vitória? 
Ouve agora como esta vitória foi alcançada, sem o nosso trabalho e suor. 
Nós não ensanguentamos as armas, não estivemos no combate, não fomos feridos nem vimos a luta; no entanto, alcançamos a vitória. O combate foi do Senhor e a coroa foi nossa. Ora, como a vitória também é nossa, imitemos os soldados e cantemos hoje, com vozes alegres, os louvores e cânticos da vitória.
 Digamos, louvando o Senhor: “A morte foi tragada pela vitória. Ó morte, onde está a tua vitória? Onde está o teu aguilhão? (1Cor 15,54-55).

Todas essas coisas maravilhosas nos foram obtidas pela cruz. A cruz é um troféu erguido contra os demônios, uma espada levantada contra o pecado, espada com a qual Cristo traspassou a serpente; a cruz é a vontade do Pai, a glória do Filho Unigênito, a exultação do Espírito Santo, a honra dos anjos, a segurança da Igreja, o regozijo de Paulo, a fortaleza dos santos, a luz da terra inteira.

(De coemeterio et de cruce, 2: PG 49,396 – Século IV)