sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Existe contradição entre a fé a ciência natural?




YOUCAT
Primeira Parte: Em que cremos


Terceiro Capítulo: O ser humano responde a Deus.

 23. Existe contradição entre a fé a ciência natural?

"Não existem contradições insolúveis entre fé e ciência natural, porque não podem existir verdades duplas[159]

Nenhuma verdade da fé faz concorrência com as verdades da ciência. Só existe uma Verdade, a qual dizem respeito tanto a fé como a razão científica. Deus quis tanto a razão, com que podemos descobrir as estruturas racionais do mundo, como a fé. Por isso, a fé cristã exige e apoia a ciência natural. A fé existe para conhecermos as coisas que, embora não possam ser abarcadas pela razão, existem todavia para além da razão e são reais. A fé lembra à ciência natural que esta não se deve colocar no lugar de Deus, mas servir de Criação. A ciência natural tem de respeitar a dignidade humana, em vez de atentar contra ela."


Atividade para o Evangelho (João 6,24-35)

Domingo, 5 de Agosto de 2012
18º Domingo Comum

Sugestão para o encontro de sábado dos coroinhas.
Queridos Catequistas, para ilustrarmos bem esse encontro... podemos preparar o ambiente com placas de transito... sinais gráficos... até logotipos de empresas conhecidas.
Após a oração inicial, sugiro a música linda e conhecida:

Pão da Vida
Padre Marcelo Rossi


Na comunhão, Jesus Se dá no pão,
O cordeiro imolado é refeição.
Nosso alimento de amor e salvação,
Em torno deste altar somos irmãos.

O pão da vida és Tu Jesus, o pão do céu.
O caminho, a verdade, via de amor
Dom de Deus, nosso Redentor.

Toma e come, isto é o meu corpo
Que do trigo se faz pão, é refeição.
Na Eucaristia, o vinho se torna sangue
Verdadeira bebida, nossa alegria.




quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Dê a Nossa Senhora a chave de sua casa !


No sonho de Dom Bosco, o Papa fazia com que a barca da Igreja chegasse entre as duas colunas: Maria e a Eucaristia. É preciso consagrar a nossa família e a nossa casa àqueles que são os seus verdadeiros donos. Se você ainda não deu a eles o direito de serem os donos do seu lar, está na hora de fazê-lo! Se as coisas andam erradas, certamente é porque você ainda insiste em ser o dono da sua casa. Quem somos nós para solucionar alguma coisa!

É preciso dar a Nossa Senhora a chave da nossa casa, e fazer
com que ela seja a dona. Precisamos consagrar a nossa casa a ela.

Não precisa ficar com medo! A primeira coisa que a Virgem Maria vai fazer quando você a constituir dona da sua casa é entronizar Jesus nela. "Entronizar" quer dizer "colocar no trono". Ela vai sentar-se no trono da sua casa e ficará ao lado de Jesus, humilde, olhando para Ele, para nós, para a nossa casa, apontando para Jesus, apresentando-Lhe nossos problemas e as dificuldades. 

Há quem diga que estamos idolatrando Nossa Senhora. Não se trata de idolatria. Ela é dona e rainha mesmo, mas sabe qual é o lugar dela. Ela não vai tirar o lugar de Cristo. Ao contrário, irá devolver a Jesus o lugar que Ele não está tendo em nossa casa. Está na hora de consagrar a nossa casa a Virgem Maria. Tenha certeza de que, consagrando-a a ela, a nossa casa será consagrada a Jesus, o Senhor.

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Selinho Comemorativo Lista Catequistas Atualizada!

E então turminha, já começaram a estreitar laços com seus vizinhos?
Vamos empolgar os catequistas que estão mais devagar... e compartilhar a alegria de Evangelizar!


"Jesus respondeu: "Vamos para outro lugar, para os povoados vizinhos, para que também lá eu pregue. Foi para isso que eu vim".
Marcos 1,38
Não é obrigatório a publicação deste selinho... mas quem desejar pode ficar  a vontade para pegá-lo.

Com alegria apresento também os novos integrantes do nosso Grupo, sejam bem-vindos!!!
Vamos visitar e sermos seguidores de todos!


91. Catequese São Jose Operário Por Sandra Bueno NOVO
http://sjoperariocatequese.blogspot.com/

92. Catequistas Operários por Eloiza Amaral 
 NOVO 
http://catequistasoperarios.blogspot.com.br/

93. Catequese Genial por Eugenia Gonçalves 
 NOVO 
http://catequesegenial.blogspot.com.br/

94. Catequese com Gi por Gicélia Germano 
 NOVO 
http://catequesecomgigermano.blogspot.com/

95. Catequese São Francisco de Assis por Heberty Costa 
 NOVO 
http://www.catequeseitalva.com.br/

96. Catequese Capela Dom Bosco por Kissila Telles 
 NOVO 
http://catequesedombosco.blogspot.com.br/ 

97. Catequese com Amor SPA por Lucia 
 NOVO 
http://catequesecomamorspa.blogspot.com.br/

98. Construindo a Catequese por Regiane Estanqueiro 
 NOVO 
http://construindocatequese.blogspot.com/



terça-feira, 31 de julho de 2012

Dinâmica para Catequistas Unidos!

Olá meus amigos!  Olá  povo de Deus!


Estou de volta, após uma  agradável pausa para curtir a família e para me desintoxicar da internet...rsrsrs . 

Andei pensando nos Catequistas Unidos... 
Nós os Catequistas Unidos, precisamos  exercitar-nos para fazer jus ao nome, né? 

Então pensei em uma forma de encurtar as distancias entre todos nós... principalmente neste mês de agosto... mês das vocações.
... E separei  por estados onde moram e proponho que durante este mês dedicado as vocações interajam...
 Visitem os blogs... não apenas visitinhas rápidas... 
curtam os "blogs  vizinhos"... 
conheçam os autores... 
aprendam e ensinem... 
compartilhem idéias e sugestões... 
...quem sabe gosta de um recurso usado no blog então aprenda e use no seu!

Acho que com esses sub grupos  não ficaremos em falta com nossos colegas... poderemos visitá-los e tornar-mos seguidores de quem ainda não somos!


Que essa dinâmica nos leve a experimentar a vontade de conhecer pessoas que compartilham da mesma vocação que nós.  Este é o propósito! 




 Uma feliz mês para todos!

segunda-feira, 30 de julho de 2012


Oi Povo de Deus!!!
Dia 1º volto com as atualizações que me pediram, com novidades pros Catequistas Unidos e com muita saudade de todos vocês!

Fiquem com Deus!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

São Cristóvão - 25 de julho


HISTÓRIA DE SÃO CRISTÓVÃO

Cristóvão era de linhagem Cananéia, de estatura elevada e ereta, rosto feio e aparência assustadora. Tinha doze cúbitos de comprimento, e lemos em algumas histórias que, quando estava a serviço do rei de Canaã, vivendo junto a ele, veio-lhe à mente procurar o maior príncipe existente no mundo e a ele servir e obedecer. E foi tão longe, que encontrou o legítimo grande rei, cuja fama geralmente era de que seria o maior do mundo. E quando este rei o viu, tomou-o para o seu serviço e o fez habitar em sua corte. Certa vez, um menestrel cantou perante ele uma canção na qual citava constantemente o demônio, e o rei, que era um homem cristão, ao ouvi-lo mencionar o demônio, traçou o sinal da cruz em sua fronte. E quando Cristóvão viu isso, ficou curioso em saber que sinal seria aquele e para que o rei o fizera, e lhe perguntou isso. E por que o rei não lhe queria responder, ele disse: Se não me disserdes, não mais habitarei convosco. Então o rei lhe explicou, dizendo: Sempre que ouço mencionarem o demônio, temo que ele possa ter poder sobre mim, e eu me previno contra ele com este sinal, a fim de que não me faça mal e não me perturbe. Então, Cristóvão lhe disse. Temeis que o demônio vos possa fazer mal? Então, o demônio é mais poderoso e maior do que vós. Por isso, fui enganado em minha esperança e em meu plano, pois supunha ter encontrado o maior e o mair poderoso senhor do mundo, mas eu vos recomendo a Deus, porque vou procura-lo para que seja o meu senhor, e eu, o seu servo.
Em seguida, ele se despediu daquele rei e apressou-se a ir em busca do demônio. E quando passava por um grande deserto, avistou um grande séqüito de cavalheiros, no meio dos quais se destacava um cavalheiro cruel e horrível que, aproximando-se dele, lhe perguntou qual era o seu destino, e Critóvão, respondendo, disse-lhe: 'Estou à procura do demônio, para que seja o meu senhor'. E ele lhe respondeu: 'Eu sou quem procuras'. Então, Cristóvão ficou contente, pediu-lhe para ser seu servo perpétuo e o tomou como seu mestre e senhor. E indo os dois juntos pelo mesmo caminho, encontraram nele uma cruz erguida. O demônio, ao avistar a cruz, logo ficou apavorado e fugiu, deixando o caminho normal, e, fazendo um grande desvio, fez Cristóvão passar por um deserto árido. Mais trade, quando já haviam contornado a cruz, reconduziu-o ao caminho principal que haviam deixado. Quando Cristóvão perguntou porque hesitara e abandonara o caminho principal e limpo e entrara num deserto assim tão árido, o demônio não quis lhe explicar de forma alguma. Então, Cristóvão lhe disse: 'Se não me disseres, separar-me-ei imediatamente de ti e não mais te servirei'. Ao que o demônio se viu obrigado a lhe contar, dizendo-lhe: 'Havia um homem chamado Cristo que foi suspenso numa cruz, e, quando vejo o seu sinal, fico apavorado e fujo dele, onde quer que o veja'. Cristóvão disse-lhe: 'Então, ele é maior e mais poderoso que tu, já que tens medo do seu sinal, e eu, agora, por não ter encontrado o maior senhor do mundo, compreendo bem que trabalhei em vão. E eu não mais servirei a ti; segue, pois, teu caminho, pois eu vou à procura de Cristo'.
E após ter, durante muito tempo, procurado e perguntado onde poderia encontrar Cristo, finalmente, chegou a um grande deserto, até onde habitava um eremita, e este lhe falou de Jesus Cristo e o instruiu diligentemente na fé e lhe disse: 'Este Rei a quem desejas servir pede o serviço de jejuares muitas vezes'. E Cristóvão lhe disse: 'Pede de mim qualquer outra coisa, que eu a farei, pois o que me pedes eu não farei'. E o eremita lhe disse: 'Então, deves vigiar e orar constantemente'. E Cristóvão lhe disse: 'Não sei o que isto seja. Não farei tal coisa'. Então o eremita lhe disse: 'Conheces aquele rio assim e assim, onde muitos pereceram e se perderam?' Ao que Cristóvão respondeu: 'Conheço-o muito bem'. Então lhe disse o eremita: 'Como és de estatura nobre, elevada e forte em teus membros, deves morar perto daquele rio, e transportarás pelo mesmo todos quantos por ele precisarem passar, o que será algo muito agradável a Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem desejas servir, e eu espero que Ele se mostrará a ti'. Então disse Cristóvão: 'Sem dúvida, este serviço eu posso muito bem executar, e eu prometo a ele que o farei'. Em seguida, Cristóvão foi até aquele rio e lá construiu uma morada para si e carregava nas mãos uma grande vara, à guisa de bastão, para se apoiar dentro da água, e assim transportava toda sorte de pessoas, sem parar. E lá habitou, executando esse trabalho, durante muitos dias.
E certa vez, quando dormia em sua choupana, ouviu uma voz de criança que o chamava e dizia: 'Cristóvão, sai de dentro e vem carregar-me até a outra margem'. Então, levantou-se e saiu, porém não viu ninguém. E voltando de novo para dentro da casa, ouviu a mesma voz, correu para fora e não avistou ninguém. Pela terceira vez, foi ele chamado e, saindo, viu uma criança à beira do rio, que lhe pediu por favor que o transportasse para a outra margem. Então, Cristóvão pôs aquela criança aos ombros, apanhou o bastão e entrou no rio para atravessa-lo. E a água do rio subiu e aumentava cada vez mais; e a criança pesava como chumbo, e a cada passo que dava rumo ao centro do rio, a água aumentava e crescia cada vez mais, e a criança tornava-se mais pesada ainda, a tal ponto que Cristóvão ficou muito angustiado e temia vir a afogar-se. Por fim, conseguiu escapar daquela situação com grande esforço, fez a travessia e colocou a criança no chão, e disse a ela: 'Menino, puseste-me num grande perigo; pesas tanto como se tivesse o mundo sobre os meus ombros: não poderia carregar um peso maior'. E o menino respondeu: 'Cristóvão, não te espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro em teus ombros, como também carregaste Aquele que criou e fez o mundo inteiro. Eu sou Jesus Cristo, o Rei, a quem serves neste mundo. E para que saibas que digo a verdade, põe teu bastão no chão, junto à tua casa, e amanhã verás que ele estará coberto de flores e de frutos'. E desapareceu de repente de sua vista. Então, Cristóvão colocou o bastão na terra, e, quando levantou de manhã, encontrou-o parecido com uma palmeira, carregado de flores, folhas e tâmaras.
Então, Cristóvão se dirigiu até a cidade de Lícia e não conseguia entender a linguagem de seus habitantes. Então, orou ao Senhor, para que fizesse com que pudesse entende-los, e assim fez. E enquanto estava rezando, os juízes pensavam que estivesse louco, e o deixaram lá sozinho. Então, quando Cristóvão pôde entender o que diziam, cobriu o semblante e foi até o lugar onde costumavam martirizar os cristãos, e os confortou em nome do Senhor. Então, os juízes bateram-lhe na face, e Cristóvão lhes disse: 'Se eu não fosse cristão, eu vingaria esta ofensa'. Então Cristóvão arremessou o seu bastão no chão e pediu ao Senhor que, para converter aquelas pessoas, ele devia se cobrir de flores e de frutos. E logo assim sucedeu. E então, converteu oito mil pessoas. E o rei enviou dois cavaleiros para que o trouxessem, e o encontraram orando, e não ousaram lhe dizer isso. E logo em seguida, o rei mandou muitos outros cavalheiros e logo se puseram a rezar com ele. E quando Cristóvão se ergueu, disse a eles: 'O que procurais?' E ao verem o seu semblante, lhe disseram: 'O rei nos mandou aqui, a fim de amarra-lo e conduzi-lo até ele'. E Cristóvão lhes disse: 'Se eu quisesse, não poderíeis me levar até ele, amarrado ou solto'. E eles lhe disseram: 'Se quiseres seguir o teu caminho, vai livre, para onde quiseres. E nós diremos ao rei que não te encontramos'. 'Assim não será', disse-lhes ele, 'mas eu irei convosco'. Então, ele os converteu à Fé, e ordenou-lhes que deviam lhe atar as mãos às costas e conduzi-lo assim amarrado à presença do rei. E quando o rei o avistou, ficou apavorado e caiu do trono. E os servos o ergueram novamente. Então, o rei perguntou pelo seu nome e pela sua pátria. E Cristóvão lhe respondeu: 'Antes de ser batizado, eu me chamava Réprobo, e depois, eu sou Cristóvão; antes do batismo, um cananeu; agora um cristão'. Ao que disse o rei: Tens um nome tolo, isto é, o nome de Cristo crucificado, que não conseguiu livrar-se e não pode ser-te útil. Como, pois, maldizes os cananeus, por que não sacrificas aos nossos deuses?' Cristóvão respondeu-lhe: 'Com razão te chamas Dagnus, pois és a morte do mundo e o companheiro do demônio, e os teus deuses são obras de mãos humanas'. E o rei lhe disse: 'Foste alimentado entre animais selvagens e por isso só podes falar uma linguagem rude e palavras desconhecidas dos homens. E agora, se quiseres sacrificar aos deuses, dar-te-ei grandes presentes e grandes honrarias, e se não quiseres, destruir-te-ei e acabarei contigo, no meio de grandes sofrimentos e torturas'. Mas, apesar de tudo isso, ele não se dispôs, de forma alguma, a sacrificar, por isso ele foi mandado para a prisão, e o rei mandou decapitar outros cavaleiros que havia mandado buscá-lo, e a quem ele convertera.
"Em seguida, o rei mandou levar para dentro da prisão de Cristóvão duas mulheres bonitas, uma das quais se chamava Nicéia e a outra Aquilina, e prometeu a elas grandes presentes caso conseguissem fazer com que Cristóvão pecasse com elas. Quando Cristóvão notou isso, prostrou-se em oração, e ao ser forçado por elas, que o abraçaram para que se resolvesse a agir, ele se ergueu e disse: 'O que procurais? Para que fim aqui viestes?' E elas, ficando assustadas com seu aspecto e com a expressão clara do seu semblante, disseram: 'Ó santo de Deus, compadecei-vos de nós, a fim de que creiamos neste Deus que pregais'. E quando o rei ouviu isso, ordenou que as duas fossem retiradas de lá e trazidas à sua presença. E lhes disse: 'Fostes enganadas. Mas conjuro-vos pelos meus deuses que, se não sacrificardes a eles, sereis imediatamente castigadas com uma morte horrível'. E elas lhe disseram: 'Se quiserdes que sacrifiquemos, ordenai que o lugar fique livre e que todas as pessoas se reúnam no templo'. Quando isso foi feito, elas entraram no templo, tomaram os cintos e os colocaram em volta do pescoço dos deuses e os arrastaram até o chão, e os fizeram em pedaços. E disseram aos que estavam presentes: 'Chamai os médicos e os que trabalham com sanguessugas para que curem os vossos deuses'. Então, por ordem do rei, Aquilina foi enforcada, e uma enorme pedra foi amarrada e suspensa aos seus pés, de modo que os seus membros foram quebrados de modo horrível. E quando estava morta e passou para o Senhor, sua irmã Nicéia foi atirada a uma grande fogueira, porém ela conseguiu sair ilesa, intacta. Então eles mandaram decepar-lhe a cabeça à força e assim sofreu a morte.
A seguir, Cristóvão foi trazido à presença do rei. Este ordenou que fosse torturado com varas de ferro e colocada em sua cabeça uma cruz de ferro em brasa. Em seguida, após mandar fazer um recipiente de ferro e pôr Cristóvão amarrado dentro dele, ordenou que colocassem fogo por baixo, e o enchessem de piche. Mas o recipiente se derreteu como cera, e Cristóvão saiu sem qualquer ferimento ou queimadura. E o ver isso, o rei ordenou que fosse amarrado a um poste resistente e fosse crivado de flechas por quarenta arqueiros. Contudo, nenhum daqueles arqueiros conseguiu acertá-lo, pois as flechas ficavam imóveis no ar, próximas a ele, sem toca-lo. Então o rei, imaginando que tivesse sido atravessado pelas flechas dos arqueiros, dirigiu-se até ele para ficar bem perto. E uma das flechas, virando-se repentinamente no ar, atingiu-o num dos olhos, deixando-o cego. Cristóvão disse-lhe: 'Tirano, vou morrer amanhã. Fazei um pouco de lama misturada ao meu sangue e ungi com ela vosso olho e sereis curado'. Então, à ordem do rei, ele foi levado para que lhe cortassem a cabeça. Fez a sua oração, e a cabeça lhe foi decepada, e assim sofreu o martírio. E o rei então pegou um pouco do seu sangue e o colocou na vista, e disse: 'Em nome de Deus e de S. Cristóvão' e logo ficou curado. Então o rei acreditou em Deus e deu ordens para que, se qualquer pessoa culpasse a Deus ou a S. Cristóvão, deveria ser imediatamente morto à espada.
Esta é, com algumas alterações, a história de S. Cristóvão, extraída da Legenda Áurea, da forma como foi traduzida para o inglês por William Caxton, uma história conhecida em toda a cristandade, tanto no Oriente como no Ocidente. Dela surgiu a crença popular de que todo aquele que contemplasse uma imagem do santo naquele dia não sofreria mal algum: crença essa que foi responsável pela colocação de grandes estátuas e afrescos que o representavam na parte oposta à entrada das igrejas (algumas das quais ainda existem em nosso próprio país), de forma que todos os que entrassem pudessem vê-la. Ele era o santo padroeiro dos viajantes, sendo invocado contra os perigos representados pelas águas, tempestades e pragas. E, em épocas mais recentes, encontrou uma popularidade renovada como padroeiro dos motoristas.