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quinta-feira, 29 de março de 2012

Podemos descobrir a existência de Deus com a nossa razão?



YOUCAT
Primeira Parte: Em que cremos





Primeiro Capítulo: Nós, seres humanos, somos abertos a Deus. 

 4. Podemos descobrir a existência de Deus com a nossa razão?

"Sim, a razão humana pode, seguramente, descobrir Deus. [31-36, 44-47]

O mundo não pode ter origem nem fim em si mesmo. Em tudo que existe está mais do que aquilo que se vê. A ordem, a beleza e o desenvolvimento do mundo apontam para fora de si mesmos e remetem para Deus. Cada pessoa humana está aberta ao Verdadeiro, ao Bom e ao Belo. Ela escuta, dentro de si, a voz da consciência, que a impele para o bem e a adverte do mal. Quem segue esta pista encontra Deus."


Precisa dizer mais alguma coisa? Tudo que vemos, que sentimos é muito além do que aquilo que estamos analisando, muito mais do que está em nossa frente. Pare, pense. Reflita bastante sobre isso, tudo remeterá a Deus. Sim, podemos sim descobrir Deus através da razão. Apenas pense em tudo ao seu redor, analise com cuidado, questione e Ele te dará as respostas que você precisa.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Por que procuramos Deus?



YOUCAT
Primeira Parte: Em que cremos



Primeiro Capítulo: Nós, seres humanos, somos abertos a Deus. 

 3. Por que procuramos Deus?

"Deus colocou no nossos coração um desejo: procurá-l'O e encontrá-l'O. Santo Agostinho diz: 'Tu criaste-nos para Ti e o nossos coração está irrequieto até encontrar o descanso em Ti.' A este desejo de Deus chamamos Religião. [27-30]

A busca de Deus é natural na pessoa humana. Toda a sua aspiração pela verdade e pela felicidade é, no fundo, uma busca daquilo que a sustenta absolutamente, que a satisfaz absolutamente, que a torna absolutamente útil. Uma pessoa só está totalmente consigo própria quando encontrou Deus. 'Quem procura a verdade procura Deus, seja isso evidente ou não para ela.' (Santa Edith Stein)."



"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Salmo 42:1,2).
A busca do homem para com Deus é desesperada e ansiosa. Temos sede e almejamos nosso Senhor. É um desejo que todos temos em nossos corações, um desejo que nos foi dado, para que tenhamos força e vontade para procurarmos pela verdade, pelo Deus.
Devemos ter fé em Deus todos os dias de nossas vidas, não apenas nos tempos sombrios. Ter consciência da força de Deus, do amor de Deus para com nós é de extrema importância. Amá-l'O assim como Ele nos ama. Acreditarmos e buscarmos viver a vida junto com Deus, no caminho do Céu. 




domingo, 25 de março de 2012

Por que Deus nos criou?


YOUCAT
Primeira Parte: Em que cremos




Primeira Seção: Por que podemos crer. 

 2. Por que Deus nos criou?

"Deus criou-nos por livre e desinteressado amor. [1-3]

Quando uma pessoa ama, o seu coração transborda. Ela deseja partilhar a alegria com os outros. Nisso ela parece-se com o seu Criador. Embora Deus seja um mistério, podemos pensá-l'O de um modo humano e dizer: Ele criou-nos a partir do 'excesso' do Seu amor. Ele queria partilhar a Sua infinda alegria conosco, criaturas do Seu amor."


É fato que vivemos hoje aqui, que respiramos, que acordamos a cada dia por providência de Deus, de acordo com a Sua vontade. Então a resposta para a pergunta "Por que Deus nos criou?" é simples: Pois foi Sua vontade. Ele desejou criar-nos para nos amar e assim, amarmos a Ele. O amor é dinâmico, é pois o motivo de haver criações e transformações a todo instante. Sua vontade foi partilhar a alegria que é viver! Devemos sempre agradecer por termos a oportunidade de termos Deus como nosso amigo, melhor amigo.


A medida do amor é amar sem medida.                                 - São Francisco de Sales

sábado, 24 de março de 2012

Para que estamos no mundo?



YOUCAT
Primeira Parte: Em que cremos


Primeira Seção: Por que podemos crer.

 1. Para que estamos no mundo?

"Estamos no mundo para conhecer e amar Deus, para fazer o bem segundo a Sua vontade e um dia ir para o Céu. [1-3, 358]

Ser pessoa humana significa vir de Deus e ir para Deus. Nós vimos de mais longe que dos nossos pais. Nós vimos de Deus, do qual provém toda a felicidade do Céu e da Terra, e somos esperados na Sua eterna e ilimitada bem-aventurança. Entretanto, vivemos neste mundo. De vez em quando, sentimos a proximidade do nosso Criador; frequentemente, não sentimos mesmo nada. Para encontrarmos o caminho para casa, Deus enviou-nos o Seu filho, que nos libertou do pecado, nos salvou de todo mal e nos conduz infalivelmente a verdadeira Vida. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. (Jo 14, 6)."



Então pessoas, vivemos nesse mundo de passagem. Estamos aqui para fazermos o bem, plantar sementes boas e colher frutos maravilhosos. Vivemos para amar a Deus! Temos que viver de acordo com a Sua vontade, para que um dia possamos encontrar nosso lugar junto Dele, na vida eterna. Vivemos para o próximo, para amar o outro. 
Deus nos deu o dom da vida, devemos saber usá-la de modo que trará algo que nos beneficie no fim das contas. Temos que viver o agora, pensando no depois, sempre. Estamos aqui pra sermos seres humanos verdadeiros. A verdade é apenas uma, basta você querer segui-la.



sexta-feira, 23 de março de 2012

YouCat Prefácio

VHey!  Com esse post começamos a divulgar e a estudar o Catecismo Jovem.
Boa Leitura!
YOUCAT
Prefácio
Carta do Santo Padre Papa Bento XVI


Queridos amigos e jovens!

Hoje, aconselho-vos a leitura de um livro extraordinário.
É extraordinário pelo seu conteúdo, mas também pelo modo pelo qual é formado, que eu desejo explicar-vos brevemente, para que se possa compreender sua particularidade. Youcat originou-se, por assim dizer, de uma outra obra, que surgiu em meados dos anos 80. Era um período difícil para a Igreja, assim como para a sociedade mundial, durante o qual se sugeriu a necessidade de novas orientações para encontrar uma estrada rumo ao futuro. Após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e no mutante clima cultural, muitas pessoas não sabiam mais corretamente em que os cristãos deveriam propriamente acreditar, o que a Igreja poderia ensinar, se ela poderia ensinar algo a todas as pessoas, e como tudo isso poderia adaptar-se ao novo clima cultural. O Cristianismo enquanto tal não está superado? Pode-se, ainda hoje, racionalmente, ser crentes? Essas são perguntas que ainda hoje muitos cristãos se colocam. O Papa João Paulo II resolveu tomar uma decisão audaciosa: decidiu que os bispos de todo o mundo escreveriam um livro, através do qual responder a essas perguntas.
Ele confiou-me a missão de coordenar o trabalho dos bispos e assegurar que, das contribuições dos bispos, nascerie um livro – digo um verdadeiro livro, não uma simples justaposição de uma multiplicidade de textos. Este livro devia levar o título tradicional de Catecismo da Igreja Católica (CIC) e, todavia, ser algo de absolutamente estimulante e novo; devia mostrar em que crê a Igreja Católica e de que modo se pode crer de maneira racional. Fiquei assustado com essa tarefa, e devo confessar que duvidei que algo de similar pudesse surgir. Como podia acontecer que autores espalhados por todo o mundo pudessem produzir um livro legível?
Como podiam homens que vivem em continentes diversos, e não somente do ponto de vista geográfico, mas também intelectual e cultural, produzir um texto dotado de uma unidade interna e compreensível em todos os continentes? A isso, acrescentava-se o fato de que os bispos deviam escrever não simplesmente a título de autores individuais, mas em representação de seus coirmãos e das suas Igrejas locais.
Devo confessar que, ainda hoje, parece-me um milagre o fato de que esse projeto tenha alcançado seu objetivo. Encontramo-nos três ou quatro vezes no ano por uma semana e discutimos apaixonadamente sobre individuais trechos de texto que, no meio tempo, haviam sido desenvolvidos.
Por primeiro, se deveria definir a estrutura do livro: devia ser simples, para que os grupos individuais de autores pudessem receber um produto claro, e não deveria forçar um sistema complicado em suas afirmações. É a mesma estrutura deste livro; é trazida simplesmente de uma experiência catequética ao longo dos séculos: em que cremos / de que modo celebramos os mistérios cristãos / de que modo temos a vida em Cristo / de que modo devemos rezar. Não desejo agora explicar como nos desencontramos na grande quantidade de perguntas, com o risco de que não resultasse em um verdadeiro livro. Em uma obra desse gênero, muitos são os pontos discutíveis: tudo aquilo que os homens fazem é insuficiente e pode ser melhorado, e, apesar disso, trata-se de um grande livro, um sinal de unidade na diversidade. A partir de muitas vozes, pôde-se formar um coro, porque tínhamos a comum partilha da fé, que a Igreja nos transmitiu através dos séculos até hoje.
Por que tudo isso?
Já então, no tempo de produção do CIC, constatamos não somente que os continentes e as culturas dos seus povos são diferentes, mas também que, no interior das sociedades em individual, existem diversos “continentes”: o operário tem uma mentalidade diferente daquela do agricultor, e um físico diferente daquela de um filólogo; um empreendedor diversa daquela de um jornalista, um jovem diferente daquela de um ancião. Por esse motivo, na linguagem e no pensamento, devemos colocar-nos acima de todas essas diferenças e, por assim dizer, buscar um espaço comum entre os diferentes universos mentais; com isso, tornamo-nos sempre mais conscientes de como o texto sempre pedia novas “traduções” nos diferentes mundos, para poder chegar às pessoas com suas diferentes mentalidades e diferentes problemáticas. Desde então, nas Jornadas Mundias da Juventude (Roma, Toronto, Colônia, Sydney), encontraram-se, provenientes de todo o mundo, jovens que desejam crer, que estão na busca de Deus, que amam a Cristo e desejam estradas comuns. Nesse contexto, perguntamo-nos se não deveríamos buscar traduzir o Catecismo da Igreja Católica na língua dos jovens e fazer penetrar as suas palavras no mundo deles. Naturalmente, também entre os jovens de hoje há muitas diferenças; assim, sob a comprovada liderança do Arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, formou-se um Youcat para os jovens. Espero que muitos jovens se deixem fascinar por este livro.
Algumas pessoas dizem-me que o catecismo não interessa à juventude hodierna; mas eu não acredito nessa afirmação e estou seguro de que tenho razão. A juventude não é tão superficial como é acusada de ser; os jovens querem saber de que consiste verdadeiramente a vida. Um romance criminal é emocionante porque nos envolve no destino de outras pessoas, mas que poderia ser também o nosso; este livro é emocionante porque nos fala do nosso próprio destino e, por isso, está intimamente relacionado a cada um de nós.
Por isso, convido-vos: estudai o catecismo! Esse é o meu desejo, de coração.
Esse subsídio ao catecismo não vos engana; não oferece soluções fáceis; exige uma nova vida da vossa parte; apresenta-vos a mensagem do Evangelho como a “pérola preciosa” (Mt 13, 45) pela qual preciso dar tudo. Por isso, peço-vos: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Sacrificai o vosso tempo para isso! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, leiai-o em duplas, se sois amigos, formais grupos e redes de estudo, trocai ideias pela Internet. Permanecei, de todos os modos, em diálogo sobre a vossa fé!
Deveis conhecer aquilo em que acreditais; deveis conhecer a vossa fé com a mesma paixão que um especialista de informática conhece o sistema operacional de um computador; deveis conhecê-la como um musicista conhece a sua obra; sim, deveis ser bem mais profundamente enraizados na fé da geração dos vossos genitores, para poder resistir com força e decisão aos desafios e às tentações deste tempo. Tendes necessidade do auxílio divino, se a vossa fé não quer secar como uma gota de orvalho ao sol, se não desejais sucumbir às tentações do consumismo, se não desejais que o vosso amor se afogue na pornografia, se não desejais ignorar os fracos e as vítimas de abusos e violência.
Se vos dedicais com paixão ao estudo do catecismo, desejo ainda dar-vos um último conselho: sabeis todos de que modo a comunidade dos fiéis foi, nos últimos tempos, ferida pelos ataques do mal, pela penetração do pecado em seu interior, também no coração da Igreja. Não tomai isso como pretexto para fugir do olhar de Deus; vós mesmos sois o corpo de Cristo, a Igreja! Levai o fogo intacto do vosso amor nesta Igreja, toda a vez que os homens tiverem obscurecido o rosto. “Não relaxeis o vosso zelo. Sede fervorosos de espírito. Servi ao Senhor” (Rm 12, 11).
Quando Israel estava no período mais negro de sua história, Deus chamou em auxílio não os grandes e as pessoas estimadas, mas um jovem de nome Jeremias; Jeremias sentiu-se investido de uma missão muito grande: ” Ah! Senhor Javé, eu nem sei falar, pois que sou apenas uma criança!” (Jr 1, 6). Mas Deus não se deixou induzir em erro: “Não digas: Sou apenas uma criança: porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar” (Jr 1, 7).
Abençoo-vos e rezo todos os dias por todos vós.
Assinatura Papa
(Tradução de Leonardo Meira – equipe CN Notícias)