terça-feira, 10 de maio de 2011

Nossa Senhora da Cabeça


Conta a história de Juan de Rivas, de Andaluzia, na Espanha, teve um braço amputado na guerra contra os mouros.  Sem poder carregar armas, retirou-se à Serra Morena para apascentar um pequeno rebanho de sua propriedade.
Por diversas vezes ouviu ele, ao longe, o toque de uma sineta. O som parecia vir do alto da montanha. O pastor não sabia o que pensar do misterioso chamado.
Até que, em uma noite de agosto, ouviu mais distintamente a sineta. Erguendo os olhos, viu uma luminosidade intensa e bela, que se difundia a partir do monte da Cabeça.
Correndo maravilhado para o local, deparou-se com uma gruta, da qual provinham os raios de luz., ao aproximar-se, viu a imagem da Virgem Maria.
Nossa Senhora, então, pediu-lhe que fosse à cidade e dissesse a todos da vontade de Deus de que ali fosse construída uma capela.  E, como a Senhora sabia que não acreditariam nas palavras do pastor, restituiu-lhe milagrosamente o braço para que soubesse da verdade de sua mensagem. 
Como o local tinha o nome de Pico da Cabeça, a capela foi construída e ali foi iniciado o culto a Nossa Senhora da Cabeça.  No Brasil, como a palavra "cabeça" significa uma parte do corpo humano... relacionaram então a invocação a Nossa Senhora da Cabeça para proteção das doenças cerebrais, além de problemas psicológicos e morais.

Vamos colorir?



segunda-feira, 9 de maio de 2011

Os primeiros amigos de Jesus




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Vamos colorir?



Nossa Senhora de Fátima


Nossa Senhora de Fátima é um dos títulos da Virgem Maria que, apareceu  repetidamente a três crianças, em Fátima - Portugal, tendo a primeira aparição acontecido no dia 13 de Maio de 1917

Estas aparições terão continuado durante seis meses seguidos, sempre no mesmo dia (exceto em Agosto). 
 
A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, sendo portanto aceita combinação dos dois nomes - dando origem a "Nossa Senhora do Rosário de Fátima" - pois, segundo os relatos, "Nossa Senhora do Rosário" teria sido o nome pelo qual a Virgem Maria se  identificou, dado que a mensagem que trazia consigo era um pedido de oração, nomeadamente, a oração do Santo Rosário.



domingo, 8 de maio de 2011

Imagens quebradas...


Com esse post inauguro mais um marcador: "Apologética". 
(Defesa da nossa fé) 
Mesmo na catequese com as crianças acho válido levantar temas mais polêmicos... de maneira mais leve, na linguagem infantil; pois eles serão multiplicadores dos ensinamentos que receberem. Incentivem eles a perguntarem em casa... fazer uma pesquisa... assim estaremos formando os cristãos adultos e conscientes da Doutrina Católica.
Há pessoas muito respeitosas e outras inseguras na doutrina que não sabem como se desfazer de imagens bentas, estragadas, deterioradas.
Será verdade que jogá-las no lixo pode fazer algum mal? É pecado? Isto é superstição.  
Também é superstição o costume de livrar-se delas colocando-as junto a cruzeiros, cemitérios ou mesmo oratórios de estrada?

Nossa Senhora do Carmo


Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor").
Carmelo é a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45)

   Certo dia, que já vai longe, andando pelas ruas de Roma, encontraram-se três insignes homens de Deus. Um era Frei Domingos de Gusmão, que recrutava membros para a Ordem que fundara, a dosPregadores, mais tarde conhecida como dos “dominicanos”. Outro era o Irmão Francisco de Assis, o Poverello, que havia pouco reunira alguns homens para servir ao que chamava a Dama Pobreza. O terceiro, Frei Ângelo, tinha vindo de longe, do Monte Carmelo, na Palestina, chamado a Roma como grande pregador que era.
Os três, iluminados pelo Divino Espírito Santo, reconheceram-se mutuamente, e no decurso da conversa fizeram muitas profecias. Santo Ângelo, por exemplo, predisse os estigmas que seriam concedidos por Deus a São Francisco. E São Domingos profetizou: “Um dia, Irmão Ângelo, a Santíssima Virgem dará à tua Ordem do Carmo uma devoção que será conhecida pelo nome de Escapulário Castanho, e dará à minha Ordem dos Pregadores uma devoção que se chamará Rosário. E um dia Ela salvará o mundo por meio do Rosário e do Escapulário”.

No lugar desse encontro construiu-se uma capela, que existe até hoje em Roma



São Simão Stock: nobre e santo


Simão nasceu no ano de 1165 no castelo de Harford, no condado de Kent, Inglaterra.
Sua mãe consagrou-o à Santíssima Virgem desde antes de nascer.
Perseguido pela inveja do irmão mais velho, e atendendo a uma voz interior que lhe inspirava o desejo de abandonar o mundo, deixou o lar paterno aos 12 anos, encontrando refúgio numa floresta onde viveu inteiramente isolado durante 20 anos, em oração e penitência.

A Ordem Carmelitana
Nossa Senhora revelou-lhe então seu desejo de que ele se juntasse a certos monges que viriam do Monte Carmelo, “sobretudo porque aqueles religiosos estavam consagrados de um modo especial à Mãe de Deus”. Simão saiu de sua solidão e, obedecendo também a uma ordem do Céu, estudou teologia, recebendo as sagradas ordens. Dedicou-se à pregação, até que finalmente chegaram dois frades carmelitas no ano de 1213. Ele pôde então receber o hábito da Ordem, em Aylesford.
Em 1215,  São Brocardo,  nomeou-o Vigário-Geral de todas as províncias européias.
São Simão teve que enfrentar uma verdadeira tormenta contra os carmelitas na Europa, suscitada pelo demônio através de homens ditos zelosos pelas leis da Igreja, os quais queriam a todo custo suprimir a Ordem sob vários pretextos.
Depois de um período de calmaria, as perseguições recomeçaram com mais intensidade.

Carente de auxílio humano, São Simão recorria à Virgem Santíssima com toda a amargura de seu coração, pedindo-Lhe que fosse propícia à sua Ordem, tão provada, e que desse um sinal de sua aliança com ela.

Na manhã do dia 16 de julho de 1251, suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta, Flos Carmeli.
Segundo ele próprio relatou ao Pe. Pedro Swayngton, seu secretário e confessor, de repente “a Virgem me apareceu em grande cortejo, e, tendo na mão o hábito da Ordem, disse-me:

“‘Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiternaQuem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno’” .
Essa graça especialíssima foi imediatamente difundida nos lugares onde os carmelitas estavam estabelecidos, e autenticada por muitos milagres que, ocorrendo por toda parte, fizeram calar os adversários dos Irmãos da Santíssima Virgem do Monte Carmelo.
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