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sábado, 3 de outubro de 2015

03 de outubro - Dia do Patrono dos MESC, conhece?

Canonizado em 15 de outubro de 2017, juntamente com os 29 protomártires brasileiros, São Mateus Moreira ainda é pouco conhecido pelos brasileiros.

Eu tive a graça de conhecer sua história em uma visita ao Convento da Irmãs do Bom Conselho em Maricá/RJ, lá tem essa bela imagem em uma das capelas, a Madre fundadora mandou fazer essa imagem após conhecer e receber uma graça através da intercessão do beato Mateus Moreira.

O  Santo Mateus Moreira era um leigo que estava na missa de 03 de outubro de 1645, em Uruaçú, São Gonçalo do Amarante  / Rio Grande do Norte (RN), quando tropas do governo holândes sob o comando de Jacob Rabbi exterminaram todos os fiéis que estavam na missa dominical, presidida pelo Padre Ambrósio Francisco Ferro que também foi Martirizado. 
Mateus Moreira teve o coração arrancado pelas costas enquanto exclamava: 
"Louvado Seja o Santíssimo Sacramento" 



"São estes os sentimentos que invadem o nosso coração, ao evocarmos a significativa lembrança da celebração dos 500 Anos da Evangelização do Brasil, que acontece neste ano. Naquele imenso País, não foram poucas as dificuldades de implantação do Evangelho. A presença da Igreja foi-se afirmando lentamente, mediante a obra missionária de várias Ordens e Congregações religiosas e de Sacerdotes do clero diocesano. Os mártires que hoje são beatificados saíram, no fim do século XVII, das comunidades de Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte. André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Presbíteros, e 28 Companheiros leigos pertencem a essa geração de mártires que regou o solo pátrio, tornando-o fértil para a geração dos novos cristãos. Eles são as primícias do trabalho missionário, os Protomártires do Brasil. A um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, foi-lhe arrancado o coração pelas costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia, dizendo: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento".

Cinco anos após a sua beatificação, na 43ª Assembeia Geral da CNBB, em Itaici/São Paulo em 2005, foi aprovado o Bem-aventurado Mateus Moreira como “Patrono dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística”

Em dezembro de 2005, a CNBB comunicou que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, da Santa Sé, havia aprovado o nome do Beato como patrono dos Ministros.
Fonte


terça-feira, 29 de setembro de 2015

São Miguel, São Gabriel e São Rafael

É com alegria , que hoje, 29 de setembro  comemoramos a festa de Três Arcanjos. Miguel, Gabriel e Rafael

 A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. 
A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.
São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. 
“Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)
São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico:
 “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.
São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobias. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante.
 “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).
São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

sábado, 29 de agosto de 2015

Sofrer por AMOR!

Hoje a Igreja relembra o martírio de São João Batista, o Santo Precursor que deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

Quando falamos de São João,  lembramos normalmente de sua Festa em 24 de junho, quando comemoramos seu nascimento.  Mas tão importante quanto comemorar o dia que entrou neste mundo, também é lembrarmos quando deixou e porque.

 “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista…De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar.” (Mt 11,11-14)

São João Batista, homem dócil ao Espírito Santo, desejava que todos estivessem prontos para acolher o Nosso Senhor Jesus Cristo, com muita coragem, impelido pela missão profética, denunciou o pecado de Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades – sua cunhada – e com ela vivia como esposo.
Por este motivo foi preso em Maqueronte, na margem do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: “Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista” (Mc 6,25)
Com São João Batista, aprendemos que o profeta é alguém com consciência crítica diante da sociedade. 
São João Batista, rogai por nós!


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Santa Mônica - Filha, Esposa e Mãe

Comemoramos hoje, 27 de Agosto a Festa desta santa que apesar de ter morrido jovem, pois morreu com apenas 56 anos de idade, nos ensinou que através da oração tudo pode ser mudado. Com Santa Mônica aprendemos a não desistir de nossa família!

Ela nasceu no ano de 332, na cidade de Tegaste, na Argélia, que fica no norte da África.

Filha de família rica. A tradição diz que desde criança ela era muito religiosa e disciplinada. Sempre que podia, ajudava os mais pobres e demonstrava muita paciência e mansidão.

Mais tarde, casou-se com Patrício um nobre pagão, que possuía terras, escravos e uma boa posição social. , mas, era homem rude e violento. E, foi motivo de muito sofrimento e orações de Santa Mônica.

Cristã convicta e dedicada, preocupava-se com a conversão de sua família, por isso perseverava na oração 

Santa Mônica teve 3 filhos: Agostinho, Navigio e Perpétua que se tornou religiosa. O filho mais velho, Agostinho, vivia nos vícios e pecado.

Sua perseverança foi compensada com a felicidade de ver todos convertidos para Deus. Ela rezou durante trinta anos pela conversão de Agostinho sem desanimar. E suas orações foram ouvidas e seu filho pecador converteu-se e tornou-se: "Santo Agostinho", o santo que influenciou e influencia até hoje o mundo cristão. 

Será que um dia teremos a graça de ouvir de nossos filhos o que Santo Agostinho falou de sua santa mãe?
"ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus."

Paz de Cristo!







terça-feira, 31 de março de 2015

Você quer esse abraço? Eu quero!

Olá Povo de Deus,

Olhem que imagem linda, será que conseguimos ao menos nos imaginar no lugar de São Francisco?  Essa semana é o tempo propício...

São Francisco de Assis amava muito a Jesus.
Olhava para Cristo na Cruz e sentia pena, sofria com suas dores.

Recebeu os estigmas nas mãos e nos pés e a ferida no coração de tanto pensar nos sofrimentos de Jesus e querer sofrer com Ele.

Queria confortá-lo, ficar pertinho, olhando para Ele.

Sonhava com Jesus na Cruz.  E um dia teve um lindo sonho, real:
Jesus solta o  braço da Cruz para lhe dar um abraço.


Nesse abraço,
Jesus abraçou todos nós, todos aqueles que sentem suas dores nos sofridos, nos necessitados, nos caídos ao lado do caminho, e que nós como o Samaritano, carregamos nas costas, cuidamos até ficarem fortes, são e salvos.

Paz de Cristo!

quinta-feira, 19 de março de 2015

SOBRE A DEVOÇÃO A SÃO JOSÉ, PADROEIRO DO CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II

Olá, Povo de Deus!

Como não falar no dia de hoje de São José?
E sabem o que trago hoje?
CARTA APOSTÓLICALE VOCI
DO SUMO PONTÍFICE 
JOÃO XXIII em 1961
AOS ORDINÁRIOS DOS LUGARES
 E AOS FIÉIS CRISTÃOS DO MUNDO CATÓLICO
 SOBRE A DEVOÇÃO A SÃO JOSÉ.

Veneráveis Irmãos e caros filhos
1. As vozes que, de todos os pontos da terra, chegam ate nós em expressões de feliz expectativa e de votos pelo feliz êxito do Concílio Ecumênico Vaticano II, impelem cada vez mais nosso espírito a tirar proveito da boa disposição de tantos corações simples e sinceros, desejosos, com amável espontaneidade, de implorar o auxílio celeste, aumento de fervor religioso e clareza de orientação prática para tudo quanto a celebração do concílio supõe e nos promete como incremento da vida íntima e social da Igreja e renovação espiritual do mundo inteiro.
2. E eis que se nos apresenta, qual uma aparição da nova primavera deste ano e no limiar da sagrada Liturgia Pascal, a suave e amável figura de s. José, o augusto esposo de Maria, tão caro ao íntimo das almas mais sensíveis aos atrativos do ascetismo cristão e de suas expressões de piedade religiosa, reservadas e modestas, mas tanto mais apreciadas e suaves.
3. No culto da santa Igreja, Jesus, Verbo de Deus feito homem, teve logo uma adoração incomunicável como esplendor da natureza de seu Pai, e irradiando-se na glória dos santos. Maria, sua Mãe, seguiu-o de perto desde os primeiros séculos, nas imagens das catacumbas e das basílicas, piedosamente veneradas: Sancta Maria Mater Dei. S. José, pelo contrário, excetuando algum traço de sua figura, encontrado aqui e ali nos escritos dos Padres, permaneceu durante séculos e séculos em seu característico apagamento, um pouco como figura de ornamento no quadro da vida do Senhor. E foi necessário tempo até que seu culto passasse dos olhos aos corações dos fiéis e despertasse neles singular fervor de oração e abandono confiante. E estas foram as piedosas alegrias reservadas às efusões da época moderna: oh! quão abundantes e grandiosas! E temos particular alegria em colher daí uma observação tão característica quanto significativa.
S. José na voz dos Papas dos cem últimos anos
4. Entre os diversos postulata que os Padres do Concílio Vaticano I reunidos em Roma (1869-1870), apresentaram a Pio IX, os dois primeiros eram concernentes a S. José. Antes de tudo, pedia-se que seu culto tivesse lugar mais elevado na sagrada liturgia; trazia a assinatura de 153 bispos. O outro, assinado por 43 superiores gerais de ordens religiosas, suplicava a solene proclamação de S. José como Padroeiro da Igreja Universal.[1]
Pio IX
5. Pio IX acolheu um e outro com alegria. Desde o início de seu pontificado [2] havia fixado a festa e a liturgia para o patrocínio de s. José no III domingo depois da páscoa. Já em 1854, em vibrante e fervorosa alocução, indicara s. José como a esperança mais segura da Igreja depois da Virgem santíssima; e no dia 8 de dezembro de 1870, suspenso o concílio Vaticano pelos acontecimentos políticos, escolheu a feliz coincidência da festa da Imaculada Conceição para a proclamação mais solene e oficial de s. José como padroeiro da Igreja universal e para a elevação da festa de 19 de março à celebração de rito duplo de 1ª classe.[3]
6. Foi - o daquele 8 de dezembro de 1870 - um breve, mas precioso e admirável Decreto "Urbi et Orbi", verdadeiramente digno do "Ad perpetuam rei memorium", que abriu um veio de riquíssimas e preciosas inspirações aos sucessores de Pio IX.
Leão XIII
7. Com efeito, eis que o imortal Leão XIII apresenta para a festa da Assunção de 1889, com a carta Quamquam pluries,[4] o documento mais amplo e copioso até então publicado por um papa, em honra do pai putativo de Jesus, elevado em sua luz característica de modelo dos pais de família e dos operários. Provém daí a bela oração: "A vós, ó Bem-aventurado s. José", que encheu de tanta doçura nossa infância.
S. Pio X
8. O santo pontífice Pio X acrescentou as expressões do Papa Leão XIII numerosas outras de devoção e de amor para com s. José, acolhendo de bom grado a dedicatória que lhe foi feita de um tratado que ilustra seu culto,[5] e multiplicando o tesouro das indulgências para a recitação das ladainhas, tão caras e tão doces de dizer. Como estão bem expressos os termos dessa concessão! "O santíssimo senhor nosso Pio X engrandece o ínclito patriarca s. José pai putativo, esposo puríssimo da Virgem mãe e poderoso patrono da Igreja católica junto de Deus" - e vede que delicadeza de sentimentos pessoais - "cujo glorioso nome é aprendido desde o nascimento, e é envolvido de piedade e religião constante".[6] E os termos com que anunciou os motivos dos novos favores concedidos: "para cultuar s. José, padroeiro da Igreja universal".[7]
Bento XV
9. Ao desencadear-se a primeira grande guerra européia, quando os olhos de s. Pio X se fechavam à vida terrestre, eis que aparecia providencialmente o Papa Bento XV, que atravessou qual um astro benéfico de consolação universal os anos dolorosos de 1914 a 1918. Também ele quis logo promover o culto do santo patriarca. Com efeito, é a ele que se deve a introdução de dois novos prefácios ao cânone da santa missa: precisamente o de s. José e o da missa dos defuntos, associa com felicidade um e outro em dois decretos do mesmo dia, 9 de abril de 1919,[8] como a lembrar uma concomitância e fusão de dor e de conforto entre as duas famílias: a família celeste de Nazaré, da qual s. José era o chefe legal, e a imensa família humana afligida por uma consternação universal pelas inúmeras vítimas da guerra devastadora. Que triste, mas também suave e feliz aproximação: Duma parte, s. José e de outra "o signifer sanctus Michael": ambos apresentando as almas dos defuntos ao Senhor "na luz santa".
10. No ano seguinte - 25 de julho de 1920 - o papa Bento XV voltava a este assunto no cinqüentenário, que então se preparava, da proclamação - já feita por Pio IX - de s. José como Padroeiro da Igreja universal; e voltava numa luz de doutrina teológica com o Motu próprio Bonum Sane[9] todo impregnado de ternura e singular confiança. Oh! que belo iluminar-se da suave e benévola figura do santo, que ele faz o povo cristão invocar para proteger a igreja militante, no momento mesmo em que reflorescem suas melhores energias para a reconstrução espiritual e material, depois de tantas calamidades; e para reconforto de tantos milhões de vítimas humanas que jaziam às portas da morte e para as quais o Papa Bento XV queria pedir aos bispos e as numerosas associações piedosas espalhadas pelo mundo, a intervenção suplicante de suas orações a s. José, padroeiro dos agonizantes.
Pio XI e Pio XII
11. Seguindo a mesma linha de conselho da devoção fervorosa ao santo patriarca, os dois últimos pontífices Pio XI e Pio XII - ambos sempre de cara e venerável memória - se sucederam numa viva e edificante fidelidade de ensino, de exortação, de fervor.
12. Pelo menos quatro vezes, Pio XI, em solenes alocuções relativas à glorificação de novos santos e, freqüentemente, na ocorrência de 19 de março - por exemplo em 1928,[10] depois em 1935 e ainda em 1937 - aproveitou a ocasião para exaltar as diferentes luzes que ornam a fisionomia espiritual do guardião de Jesus, do castíssimo esposo de Maria, do piedoso e modesto operário de Nazaré, e do padroeiro da Igreja universal, poderoso escudo de defesa contra os esforços do ateísmo mundial que visa a desagregação das nações cristãs.
13. Também Pio XII tomou de seu predecessor a nota fundamental no mesmo tom, em numerosas alocuções, todas tão belas, vibrantes e felizes. Como a 10 de abril de 1940[11] quando convidava os jovens esposos a se colocarem sob o seguro e suave manto do Esposo de Maria; e em 1945[12]) quando convidava os membros da associação cristã dos operários a honrá-lo como elevado exemplo e defensor invencível de suas falanges; e dez anos depois, em 1955 [13] quando anunciava a instituição da festa anual de s. José operário. Na realidade, esta festa de instituição recentíssima, fixada a 1° de maio, veio suprimir a da 4ª feira da segunda semana de páscoa, enquanto a festa tradicional de 19 de março marcará de agora em diante a data mais solene e definitiva do patrocínio de s. José sobre a Igreja universal.
14. O mesmo Santo Padre Pio XII quis ornar como que de preciosíssima coroa o peito de s. José com uma fervorosa oração proposta à devoção dos sacerdotes e fiéis de todo o mundo, e cuja recitação enriqueceu de numerosas indulgências. Oração de caráter eminentemente profissional e social, como convém àqueles que estão sujeitos à lei do trabalho, que é para todos "lei de honra, de vida pacífica e santa, prelúdio da felicidade imortal". Diz ela, entre outras coisas: "Permanecei conosco, ó s. José, nos nossos momentos de prosperidade, quando tudo nos convida a gozar honestamente dos frutos de nossas fadigas; mas, sobretudo, permanecei conosco e sustentai-nos nas horas de tristeza quando parece que o céu quer fechar-se sobre nós e até os instrumentos de nosso trabalho vão escapar de nossas mãos".[14]
15. Veneráveis Irmãos e caros filhos: pareceu-nos também oportuno propor estas notas de história e de piedade religiosa a devota atenção de vossas almas, educadas na delicadeza do sentir e do viver cristão e católico, precisamente nesta data de 19 de março, quando a festa de s. José coincide com o início do tempo da Paixão e nos prepara para intenso contato com os mistérios mais emocionantes e salutares da sagrada liturgia. As disposições que prescrevem o véu sobre as imagens do crucifixo, de Maria e dos santos durante as duas semanas de preparação da páscoa, são convite a um recolhimento íntimo e sagrado, concernente as comunicações com o Senhor, por meio da oração que deve ser meditação e súplica assídua e ardente. O Senhor, a Virgem Santíssima e os Santos estão a espera de nossas confidências; e é bem natural que estas se regam ao que corresponde melhor às solicitudes da Igreja católica universal.
À espera do Concílio ecumênico
16. Ao centro destas solicitudes e em lugar preeminente encontra-se, sem dúvida, o Concílio Ecumênico Vaticano, cuja expectativa está nos corações de todos os que crêem em Jesus Redentor, quer pertençam à nossa mãe, a Igreja católica, ou a alguma das diversas confissões que dela se separaram e nas quais, entretanto, muitos estão ansiosos por uma volta a unidade e a paz, segundo o ensino e a oração de Cristo ao Pai Celeste. É muito natural que esta evocação das palavras dos Papas do último século sirva perfeitamente para suscitar a cooperação do mundo católico para o bom êxito do grande plano de ordem, de elevação espiritual e de paz, ao qual um Concílio Ecumênico é chamado.
O Concílio a serviço de todas as almas
17. Tudo é grande e digno de consideração na Igreja, tal como Jesus a constituiu. Na celebração de um Concílio, reúnem-se em torno dos padres as personalidades mais notáveis do mundo eclesiástico, dotadas de altas qualidades de doutrina teológica e jurídica, de capacidade de organização, de elevado espírito apostólico. Eis o Concílio: o papa no ápice e, em torno dele e com ele, os cardeais, os bispos de todos os ritos e de todos os países, os doutores e mestres mais competentes nos diversos graus de suas especializações.
18. Mas o Concílio é feito para todo o povo cristão que nele está interessado pela circulação mais perfeita da graça, de vitalidade cristã, que torna mais fácil e rápida a aquisição de bens verdadeiramente preciosos da vida presente e asseguram as riquezas dos séculos eternos.
19. Todos, por conseguinte, estão interessados pelo Concílio, eclesiásticos e leigos, grandes e pequenos de todas as partes do mundo, de todas as classes, de todas as raças, de todas as cores; e se um protetor celeste é indicado para conseguir do alto, em sua preparação e realização, aquele "poder divino" pelo qual ele parece destinado a marcar época na história da Igreja contemporânea, a nenhum dos protetores celestes poderia ser mais bem confiado do que a s. José, augusto chefe da família de Nazaré e protetor da santa Igreja.
20. Ouvindo de novo o eco das vozes dos Papas deste último século de nossa história, como nos acontece, tocam ainda nosso coração os acentos característicos de Pio XI, em razão também de sua maneira refletida e calma de exprimir-se. Temos ainda no ouvido um discurso pronunciado a 19 de março de 1928, com uma alusão que ele não soube, não quis calar, em honra de s. José, do caro e bendito s. José, como gostava de saudá-lo.
21. "É sugestivo, dizia ele, observar de perto e, por assim dizer, ver brilhar, uma ao lado da outra, duas magníficas figuras que se acompanham no início da Igreja: primeiramente a de s. João Batista, que surge do deserto, algumas vezes com voz forte e outras com pacífica doçura; às vezes como um leão que ruge e outras como o amigo que se alegra com a glória do esposo e oferece aos olhos do mundo o esplendor maravilhoso de seu martírio. Em seguida, a figura tão vigorosa de Pedro, que ouve do Divino Mestre as magníficas palavras: `Ide e pregai a todo o mundo'; e para ele, pessoalmente: `Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja'. Grande missão, divinamente faustosa e retumbante".
22. Assim falava Pio XI. Prosseguia depois, e com quanta felicidade: "Entre estes dois grandes personagens, entre estas duas missões, eis que aparecem a pessoa e a missão de s. José que, ao contrário, passam apagadas, silenciosas, como que despercebidas e ignoradas, na humildade, no silêncio, silêncio que não devia iluminar-se senão mais tarde, silêncio ao qual deveriam suceder, e muito alto, o grito, a voz, a glória nos séculos".[15]
23. Oh! a invocação, oh! o culto de s. José para a proteção do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Veneráveis irmãos e caríssimos filhos de Roma, irmãos e filhos muito amados do mundo inteiro. É a este ponto que desejamos vos conduzir, enviando-vos esta Carta Apostólica justamente no dia 19 de março, em que a celebração da festa de s. José, Padroeiro da Igreja universal, podia servir às vossas almas de incentivo a uma renovação extraordinária de fervor para a participação, por meio de oração mais viva, ardente e contínua, nas solicitudes da santa Igreja, mãe e mestra, que ensina e dirige este acontecimento extraordinário do XXI Concílio Ecumênico e Vaticano II, do qual toda a imprensa pública mundial se ocupa com vivo interesse e respeitosa atenção.
24. Bem sabeis que a primeira fase de organização do Concílio prossegue em atividade pacífica, laboriosa e corsoladora. Por centenas, insignes prelados e eclesiásticos, vindos de todas as regiões do mundo, se sucedem aqui em Roma, distribuídos em diferentes secções bem organizadas, cada uma entregue ao seu trabalho particular, seguindo preciosas indicações contidas numa série de imponentes volumes que exprimem o pensamento, a experiência, as sugestões recolhidas pela inteligência, pela sabedoria, pelo vibrante fervor apostólico daquilo que constituiu a verdadeira riqueza da Igreja católica do passado, do presente e do futuro. O Concílio Ecumênico não pede para sua realização e seu êxito senão luz de verdade e de graça, disciplina de estudo e de silêncio, paz serena dos espíritos e dos corações. Isto de nossa parte humana. Vem do alto o auxílio celeste que o povo cristão deve implorar com sua viva cooperação pela oração, por um esforço de vida exemplar que seja antecipação e exemplo da disposição bem resoluta, da parte de cada um dos féis, de observar depois as instruções e as diretrizes que serão proclamadas na conclusão tão desejada do grande acontecimento, que já segue curso feliz e promissor.
25. Veneráveis Irmãos e caros filhos.
O luminoso pensamento do Papa Pio XI a 19 de março de 1928 segue-nos ainda. Aqui de Roma, a sagrada catedral de Latrão resplandece sempre na glória de s. João Batista. Mas no maior templo de s. Pedro, onde são veneradas preciosas lembranças de toda a cristandade, há também um altar de s. José; e desejamos e propomos na data de hoje, 19 de março de 1961, que o altar de s. José seja revestido de novo esplendor, mais amplo e mais solene; e se torne um ponto de atração e de piedade religiosa para cada uma das almas e inumeráveis multidões. É sob as abóbadas celestiais da basílica vaticana que se reunirão em torno do chefe da Igreja as falanges dos componentes do colégio apostólico vindos de todos os pontos do globo, mesmo os mais distantes, para o Concílio Ecumênico.
26. Ó s. José! Aqui, aqui mesmo é vosso lugar de "Protetor da Igreja universal". Quisemos apresentar-vos, através das palavras e dos documentos de nossos predecessores imediatos dos últimos séculos - de Pio IX a Pio XII - uma coroa de honra, como eco dos testemunhos de afetuosa veneração que se eleva igualmente de todas as nações católicas e de todas as regiões missionárias. Sede sempre nosso protetor. Que vosso espírito interior de paz, de silêncio, de bom trabalho e de oração, a serviço da santa Igreja, nos vivifique sempre e nos alegre em união com vossa santa esposa, nossa dulcíssima Mãe Imaculada, num fortíssimo e suave amor a Jesus, Rei glorioso e imortal dos séculos e dos povos. Assim seja.
Dado em Roma, junto de s. Pedro, a 19 de março de 1961, terceiro de nosso Pontificado.

JOÃO PP. XXIII

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

20 de Janeiro - Dia de São Sebastião

Olá Catequistas e todo o Povo de Deus,

Como boa carioca, trago hoje a história deste santo que converteu e converte até hoje muitas pessoas através do testemunho de sua fé em Jesus.

De acordo com Atos apócrifos atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, São Sebastião teria se alistou no exército romano já com a intenção de dar força aos cristãos presos, enfraquecidos diante das torturas, pois naquela época, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses.

O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir.

Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros. Assim, os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas sobre ele até o ponto de pensarem que estava morto. 

Uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo. Levaram-no dali e o esconderam na casa de Irene que cuidou de seus ferimentos. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Santa Clara, rogai por nós!



Olá povo de Deus!

Quase não deu tempo de vir lembrá-los que hoje é o dia de nossa querida Santa Clara!


Eis algumas de suas mais conhecidas frases:

“Nunca perca de vista o seu ponto de partida.”

“Jesus é a Ponte entre Aquele que tudo pode e as criaturas que de tudo precisam. Seja você também uma ponte que liga os que tem de sobra, com aqueles que sentem falta de tanta coisa.”

“O silêncio é a linguagem de quem ama; é melhor que a palavra humana renuncie e se exprima com afeto.”

“Somente a alma, na sua linguagem silenciosa, consegue fazer o que sentimos.”

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Você crê? Dia de São Tomé.

Olá Povo de Deus!

Hoje a Igreja está em festa e se veste de vermelho para celebrar o nosso São Tomé.

São Tomé (ou Tomás) foi um dos doze apóstolos originalmente escolhidos por Jesus. Fora isso existe poucos registros sobre ele.


Muitos de nós em diversas ocasiões citamos o santo usando a expressão: "Sou igual a São Tomé, tenho que ver para crer", analisando mais calmamente vejo como somos falhos.   Não  é isso que devemos aprender com ele.

Não devemos nos focar na atitude da incredulidade dele, mas no que ele fez depois de crer em Jesus.

O que ele fez e que devemos seguir???

Tomé caiu de joelhos diante de Jesus. Olhando para as chagas de Suas mãos e do Seu lado, disse ao Senhor: “Meu Senhor e meu Deus!”

E nós, será que temos nos ajoelhado diante de Jesus?  Ou estamos nos contentando em dizer "Eu creio" no conforto de nossos assentos?

Paz de Cristo!

domingo, 29 de junho de 2014

Festa de São Pedro e São Paulo -29 de Junho


São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu para ser o pilar que sustenta a igreja, pelo seu ardor missionário, sendo que Jesus disse:"Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha igreja.

   Hoje Cristo fala pela boca do Papa Francisco que é um exemplo de humildade e amor a Deus e a ele devemos devotar nosso amor, orações e respeito.
   Estes carismas de Pedro continuam atuais na igreja de Cristo hoje, e estar e sentir com o Papa é sentir com a Igreja, e por conseguinte  o próprio Cristo.

Cristo prometeu a São Pedro a  chefia da cidade e entregou-lhe o rebanho todo. Por ser a festa de São Pedro, é o Dia do Papa, que é seu sucessor.

O atual é Papa Francisco.   Rezemos por ele, pedindo ao Senhor que as luzes do Espírito Santo o ilumine e o fortifique para o bem da Igreja.
Viva São Pedro e São Paulo!
Viva Papa Francisco!

Paz de Cristo!

terça-feira, 3 de junho de 2014

A oração de Junho

Senhor Jesus, que a contemplação da Trindade me predisponha para construir minha vida a partir deste modelo consumado de comunhão.
Possa a Eucaristia recordar-me sempre que pertenço ao povo redimido por Ti e a caminho da casa do Pai, que a água e o sangue, jorrados de teu coração transpassado, revigorem o amor e a fidelidade que estão no meu coração!  Com São Pedro e São Paulo, discípulos e missionários, com São João batista teu precursor, cria no meu coração o mesmo amor por ti e por tua Igreja, e inspire minha tarefa de preparar os corações para receber-te.  Amém!


domingo, 27 de abril de 2014

Dois João de Deus!

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Praça de São Pedro
II Domingo de Páscoa (ou da Divina Misericórdia), 27 de Abril de 2014
No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que São João Paulo II quis dedicar à Misericórdia Divina, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado.
Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite – como ouvimos –, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).
Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados» (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5).
São João XXIII e SãoJoão Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.
Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.
Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.
Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que falam os Actos dos Apóstolos (cf. 2, 42-47), que ouvimos na segunda Leitura. É uma comunidade onde se viveo essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade.
E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si.João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e actualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio,São João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado, guiado pelo Espírito. Este foi o seu grande serviço à Igreja; por isso gosto de pensar nele como o Papa da docilidade ao Espírito Santo.
Neste serviço ao Povo de Deus, São João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu.
Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.
Papa Francisco
Fonte 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Santa Gemma Galgani - 11 de abril

Olá Povo de Deus,

Esta semana foi muito enriquecedora para a minha caminhada na fé.
Tive a graça de conhecer a Santa Gemma Maria Humberta Pia Galgani (Gemma Galgani, como é mais conhecida). Nossa paróquia recebeu a visita de sua Relíquia ( Um fragmento corporal) em nosso Grupo de Oração na segunda-feira.

Um momento de graça para todos que puderam participar.

Que santa linda em todos os sentidos, e por esse motivo já propago esta devoção.
Diz um tio meu que Santo é igual médico... cada um tem simpatia e afinidade com um. Como gostei tanto dela, acredito que que se identifica com o que posto aqui também gostará. Quero em breve comprar o livro que seu confessor escreveu... mas enquanto não compro achei esse aqui para download apesar da qualidade não ser muito boa pois trata-se de fotos do próprio livro, foi bom demais tê-lo encontrado. Leiam mais sobre essa jovem que encantou-se com Jesus a partir das histórias que sua mãe lhe contava.


Gemma nasceu em Borgo Nuovo di Camigliano, perto de Toscana, Itália em 1878 e era um filha de um pobre farmacêutico. Sua mãe morreu quando tinha sete anos e desde então passou a ter muito t.rabalho doméstico e muitos problemas espirituais. Mas ela os suportou com paz e extraordinária paciência. Foi sujeita a fenômenos sobrenaturais como visões, êxtases, revelações ,conhecimentos sobrenaturais e estigmas periódicos .

Suas relíquias estão na Capela das Irmãs Passionatas em Lucca, Itália.
É padroeira dos farmacêuticos e alquimistas.

Sua festa é celebrada no dia 11 de abril.




quinta-feira, 3 de abril de 2014

Presente para todos catequistas!

Olá Povo de Deus!
Hoje além de ganharmos mais um amigo e intercessor no céu com a canonização de São José de Anchieta, ganhamos também um padroeiro!

"São José de Anchieta, como passa a ser chamado, também é declarado, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como padroeiro dos catequistas."

quarta-feira, 19 de março de 2014

...do livro: A imitação de José!


Querido Povo de Deus!
Hoje celebramos a Festa de São José e trago de presente um texto lindo e muito esclarecedor, o Catequista Unido seminarista Alexandre é o autor do post.  Passem lá e leiam o texto na íntegra.

“José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la publicamente, resolveu repudiá-la secretamente. Tal era o projeto que concebera, mas eis o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e lhe disse: 
'José, filho de Davi, não temas receber em tua casa Maria, tua esposa: o que foi gerado nela provém do Espírito Santo, e ela dará à luz um filho a quem porás o nome de Jesus, pois é ele que salvará o seu povo dos seus pecados'” (Mt 1, 19-21) 

José tinha um plano! Por que pensou em deixar Maria? 
Duvidou de sua pureza? Nunca! 
Não compreendia o que estava acontecendo? De forma alguma, pois tinha conhecimento de que o Messias deveria vir de uma virgem. 

Mas, então, por que José pensou em a deixar? 

É exatamente nesse ponto em que se nota o maior brilho de toda a humildade desse santo homem. 

Grandes teólogos josefinos explicam, apoiados por santos doutores como São Basílio, São Bernardo e nas revelações a Santa Brígida, que José, mesmo antes de o Anjo do Senhor lhe ter carnação e, por humildade, quis deixar Maria. 

São Bernardo, referindo-se a esse fato atesta: “Por que razão José quis abandonar Maria?” E responde: “Ouçamos não a minha própria opinião, mas a dos Santos Padres: Foi pela mesma razão por que São Pedro quis afastar de si o Mestre:
'Afasta-te de mim, Senhor, pois sou um homem pecador’.
Pelo mesmo motivo que o Centurião dizia a Jesus:'Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa!'”
 

José julgou-se indigno e pecador diante de tão grande mistério; julgou-se pequeno demais para ser companheiro de Maria. Cheio de santo temor, sofreu sozinho a solidão de sua incapacidade de considerar-se, ainda, esposo da Mãe do Salvador. 

José duvida de si mesmo. Exclui-se! De certa forma, José pensa em retirar-se da vida de Maria para dar lugar a Deus. Há nisso uma humildade perfeita: o sacrifício de si mesmo! 

Com tudo o que vimos, torna-se urgente para todos nós a necessidade de submetermos a Deus nossos planos. Não é tão fácil assim! Não podemos nos apegar às grandes realizações, tampouco desprezar as pequenas oportunidades. Se sou fiel no pouco... 

Peçamos sabedoria. São José a tem e quer dá-la a nós.