sábado, 12 de maio de 2012

Porque Amo Maria?

Por que amo assim Maria?
Perguntou-me um dia alguém.
Devo e quero sempre amar a que Deus ama também.
Se até meus inimigos devo amar com todo amor.
Como não amar aquela, que me trouxe o salvador?

Ave Maria, Ave Maria, estrela guia.
Mãe admirável. Que ao Pai me conduz
Ave Maria, Ave Maria.
No dia-a-dia eu quero te amar com o amor de Jesus.

Só Deus pode responder por aquilo que ele faz.
Quis precisar de Maria para nos trazer a paz.
De outro modo poderia vir a nós o salvador.
Mas quis ter medianeira o que é mediador.

Ave Maria...
Não encontra quem quiser encontrar Cristo sem cruz.
Impossível e sem Maria encontrar também Jesus.
Como não a cruz sem Cristo e não há Cristo sem cruz.,
não há Jesus sem Maria nem Maria sem Jesus.


Os mitos e a VERDADE! Mito 6


Mito 6: “Qualquer pessoa pode comungar”
Não pode.

Escreve São Paulo: “Todo aquele que comer o Pão ou beber o Cálice do Senhor indignamente será réu do Corpo e do Sangue do Senhor. Por conseguinte, cada um examine a si mesmo antes de comer desse Pão ou beber desse Cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação.” (ICor 11,27-29)

O Código de Direito Canônico diz que pode comungar “qualquer batizado, não proibido pelo direito” (cânon 912) 
A preparação primeira necessária para receber o Corpo de Nosso Senhor é a preparação interior, ou seja: estar em estado de graça, que significa estar em ausência de pecados mortais (Cat. 1385). Tal estado nos é dado quando recebemos o Sacramento do Batismo, e, após a queda em pecado mortal, através de uma Confissão bem feita (Cat. 1264; 1468-1470). 
A Santa Igreja também instituiu o chamado “jejum eucarístico” (isto é, estar a uma hora antes de comungar sem ingerir alimentos, a não ser água e medicamentos necessários, como especifica o Cânon 919).

É preocupante vermos filas para a Sagrada Comunhão tão longas, e filas para o confessionário tão pequenas…

Também temos que ter o cuidado de no momento da Comunhão não ficarmos preocupados em reparar quem está comungando... aí estaríamos "julgando" e também pecando.

Paz!!!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

6º Domingo da Páscoa - Um coração cheio de alegria

Evangelho (João 15,9-17)
Vamos refletir neste versículo da liturgia do próximo domingo:





É verdadeira a Sagrada Escritura?


YOUCAT
Primeira Parte: Em que cremos


Segundo Capítulo: Deus aproxima-se de nós, seres humanos.

 14. É verdadeira a Sagrada Escritura?

"'Os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade de Deus, porque são inspirados, ou seja, foram escritos por inspiração do Espírito Santo e têm Deus por autor.' Concílio Vaticano II, Dei verbum, nº 11. [103, 107]

A Bíblia não caiu do céu feita, nem Deus a ditou a autômatos, isto é, escritores inconscientes. Antes, 'para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-Se de pessoas na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusessem por escrito, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria' (Concílio Vaticano II, Dei verbum, nº 11). Para que determinados textos fossem reconhecidos como Escritura Sagrada, tiveram de ser aceitos pela Igreja universal. Teve de existir, portanto, um consenso nas comunidades: 'Sim, é o próprio Deu que nos fala por este texto, isto é mesmo inspirado pelo Espírito Santo!' Desde o século IV, estes escritos protocristãos estão fixados no Cânone das Sagradas Escrituras, tal como foram realmente inspirados pelo Espírito Santo.


Deus não escreveu a Bíblia, mas sim, escolheu pessoas e agiu nelas para que fossem capazes de escrever toda Sua obra e tudo que Ele queria. A Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. Não foi escrita do dia para a noite. E podemos ter toda a certeza de que esta é verdadeira, pois expressa sem erros tudo que Deus quer nos dizer e mostrar, tendo assim que escutarmos Sua Palavra com atenção e respeito.

Os mitos e a VERDADE! Mito 5


Mito 5: “A Igreja pode vir a ordenar mulheres”

Não pode.



O saudoso Papa João Paulo II definiu que a Santa Igreja não tem a faculdade de ordenar mulheres, quando em 1994, publicou a Carta Apostólica “Ordinatio Sacerdotalis”, que afirma explicitamente: “Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32), 
declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres,
 e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Pode a Igreja enganar-se em questões de fé?


YOUCAT
Primeira Parte: Em que cremos


Segundo Capítulo: Deus aproxima-se de nós, seres humanos.

 13. Pode a Igreja enganar-se em questões de fé?

"A totalidade dos crentes não pode errar na fé, porque Jesus prometeu aos seus discípulos mandar-lhes o Espírito da Verdade e conservá-los na Verdade (Jo 14, 17). [65-66, 73]

Tal como os discípulos acreditavam em Jesus de todo o coração, também um cristão pode confiar totalmente na Igreja se procurar o caminho da Vida. Efetivamente, se o próprio Jesus fez dos seus Apóstolos participantes na missão de ensinar, a Igreja tem uma função educativa (Magistério) e não pode se calar. É certo que alguns membros da Igreja se podem enganar e até cometer erros graves, mas a Igreja, como um todo, nunca se poderá desviar de verdade de Deus. A Igreja transporta, através do tempo, uma verdade viva, que é maior que ela mesma. Fala-se de depositum fidei, o tesouro da fé, que deve ser preservado. Caso alguma verdade seja publicamente questionada ou deturpada, a Igreja é desafiada a trazer novamente à luz aquilo em que se creu por toda a parte, em todos os tempos e por todos os crentes (São Vicente de Lérins).


A Igreja como um todo, não erra. Ela deve seguir a Palavra de Deus e só nela evangelizar. É certo que alguns membros da Igreja se podem enganar, mas a Igreja nunca pode se desviar dos ensinamentos de Deus, mantendo a Tradição e a Fé até o fim. Nós devemos acreditar de todo o coração na nossa Igreja, e nela procurarmos a Verdade Plena e o Caminho para os Céus.

Programas de... Humor?!


Algumas semanas atrás, não me lembro exatamente quando, li um artigo publicado no O Globo, que estava circulando pelo facebook, escrito pelo ator Wagner Moura. Provavelmente, a maioria de vocês já devem ter lido, mas acho que devo postá-lo aqui. Queria muito mesmo que repensassem sobre estes tais programas que se dizem humorísticos. Queria que vocês percebessem o quão ridículo é fazer alguém passar um vexame enorme e o Brasil inteiro achar o maior barato. Vale mesmo a pena dar ibope pra esse tipo de gente? 


"Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo "que coisa horrível" (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.

O táxi foi embora. No caminho, eu pensava no fundo do poço em que chegamos. Meu Deus, será que alguém realmente acha que jogar meleca nos outros é engraçado? Qual será o próximo passo? Tacar cocô nas pessoas? Atingir os incautos com pedaços de pau para o deleite sorridente do telespectador? Compartilho minha indignação porque sei que ela diz respeito a muitos; pessoas públicas ou anônimas, que não compactuam com esse circo de horrores que faz, por exemplo, com que uma emissora de TV passe o dia INTEIRO mostrando imagens da menina Isabella. Estamos nos bestializando, nos idiotizando. O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice. Amigos, a mediocridade é amiga da barbárie! E a coisa tá feia.

Digo isso com a consciência de quem nunca jogou o jogo bobo da celebridade. Não sou celebridade de nada, sou ator. Entendo que apareço na TV das pessoas e gosto quando alguém vem dizer que curte meu trabalho, assim como deve gostar o jornalista, o médico ou o carpinteiro que ouve um elogio. Gosto de ser conhecido pelo que faço, mas não suporto falta de educação. O preço da fama? Não engulo essa. Tive pai e mãe. Tinham pais esses paparazzi que mataram a princesa Diana? É jornalismo isso? Aliás, dá para ter respeito por um sujeito que fica escondido atrás de uma árvore para fotografar uma criança no parquinho? Dois deles perseguiram uma amiga atriz, grávida de oito meses, por dois quarteirões. Ela passou mal, e os caras continuaram fotografando. Perseguir uma grávida? Ah, mas tá reclamando de quê? Não é famoso? Então agüenta! O que que é isso, gente? Du Moscovis e Lázaro (Ramos) também já escreveram sobre o assunto, e eu acho que tem, sim, que haver alguma reação por parte dos que não estão a fim de alimentar essa palhaçada. Existe, sim, gente inteligente que não dá a mínima para as fofocas das revistas e as baixarias dos programas de TV. Existe, sim, gente que tem outros valores, como meus amigos do MHuD (Movimento Humanos Direitos), que estão preocupados é em combater o trabalho escravo, a prostituição infantil, a violência agrária, os grandes latifúndios, o aquecimento global e a corrupção. Fazer algo de útil com essa vida efêmera, sem nunca abrir mão do bom humor. Há, sim, gente que pensa diferente. E exigimos, no mínimo, não sermos melecados.

No dia seguinte, o rapaz do programa mandou um e-mail para o escritório que me agencia se desculpando por, segundo suas palavras, a "cagada" que havia feito. Isso naturalmente não o impediu de colocar a cagada no ar. Afinal de contas, vai dar mais audiência. E contra a audiência não há argumentos. Será?" 
- Wagner Moura

Fonte: O Globo